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Editorial

Ver televisão, especialmente aqueles telejornais apresentados no final da tarde por apresentadores sensacionalistas, que fazem da notícia de mortes, assaltos, seqüestros, estupros e outras violências mais, o ponto alto de suas audiências, tem sido um verdadeiro massacre psicológico para os telespectadores.

A violência urbana, principalmente nos grandes centros, é uma doença crônica que sempre foi e será amplamente debatida, por conta das questões sociais que envolvem o tema.

Sabe-se que, tudo o que se passa neste tipo de jornalismo, faz parte da realidade da maioria das cidades brasileira.      Os órgãos de imprensa, que detêm o direito e acesso às informações, têm o dever de bem informar à população. O que não se justifica, é que, na busca da audiência, haja a exploração do sensacionalismo e a exposição de pessoas oportunistas, que aproveitam para aparecerem na mídia à custa de crimes cometidos contra a sociedade.

A publicidade excessiva e mal dirigida de um fato delituoso, principalmente aqueles fatos que não são punidos exemplarmente, pode ser uma “faca de dois gumes”, acabando por incentivar outros indivíduos com tendências criminosas.

A liberdade de imprensa é um direito consagrado na Constituição, mas é preciso responsabilidade no ato de informar, sob pena de, ao invés de estar prestando um serviço à população, na busca da audiência a qualquer custo, correr risco de estar, na verdade, ensinando como delinquir. Para bem informar, é preciso que se faça o bom jornalismo.

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