Quando se fala da redução dos recursos hídricos no país, a população, geralmente, não dá muita atenção ao tema e a maioria acha que se trata de ilação exacerbada de ambientalistas radicais.

Porém, durante o período sem chuvas, sempre fica provado que o problema é muito mais sério do que se pensa, e que toda a população deve levar em conta as orientações que são feitas no sentido de se economizar o líquido mais precioso do mundo.

Na região Sudeste, por exemplo, que jamais teve problemas sérios com água, bastam alguns meses sem a incidência de chuvas para que os rios sequem e façam com que os reservatórios cheguem aos limites mínimos de suas capacidades de armazenamento, colocando em pânico não só as administrações públicas, mas também toda a população. Até o nosso Rio Muriaé, famoso pelas suas enchentes e por banhar os estados de Minas e Rio de Janeiro, vive hoje uma situação inversa nesta época do ano. Com o baixo volume de água, o lançamento de dejetos no seu leito faz com que se torne insuportável caminhar às suas margens por causa do mau cheiro.

É preciso que a população se conscientize de que o precioso líquido está acabando e que economizar água é uma necessidade premente. É apenas uma questão de consciência e de educação.