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“Vade retro”

Enfim o Brasil pode vislumbrar uma luz no fim do túnel, se livrando da Dilma e da sua trupe e, de quebra, deixando o Lula, agora sem os benefícios da proteção de um Ministério, ao alcance do juiz Sérgio Moro e dos tribunais.

As esquerdas batiam na falida tese de que era golpe, embora todo o país (e as próprias esquerdas) tivesse plena consciência dos crimes cometidos pela administração petista. Dizer que a Dilma fora eleita com 54 milhões de votos é falacioso. Primeiro porque a eleição de um presidente não lhe tira o dever de cumprir as leis do país e depois, os mesmos 54 milhões de votos que elegeram a Dilma, elegeram também Michel Temer, pois foram eleitos juntos.

Agora, é necessário um período de austeridade na administração federal e a continuidade das apurações dos crimes de corrupção investigados pela Operação Lava-Jato, ainda mais que a Polícia Federal e o Judiciário não poderão mais ser obstaculizados pelo “aparelho do Estado”.

Os debates acirrados, tanto na Câmara Federal como no Senado, serviram, pelo menos, de vitrine para os milhões de brasileiros conhecerem a intenção dos parlamentares governistas em manterem o poder a qualquer custo. Aliás, a Dilma havia dito na campanha que “faria o diabo para ganhar as eleições”. Pelo visto, o faria também para manter o poder. O poder de um governo corroído pelos escândalos da corrupção, pelo descrédito popular e pela incompetência administrativa.

O lema escolhido pelo governo Temer é, agora, “Ordem e Progresso”. O mesmo lema escrito há tanto tempo em nossa bandeira e tantas vezes desrespeitado por aqueles que usam da liberdade que lhes garante a democracia para promover a baderna e a desunião nacional. O novo ministro da Justiça já sinalizou que a ordem será exigida como um dos requisitos para o Brasil encontrar o rumo do desenvolvimento e da paz social.

A ordem é imprescindível para se atingir um objetivo. Não é queimando pneus em vias públicas, invadindo propriedades ou proferindo palavrões que vamos levar o nosso país ao lugar que ele merece. A sociedade brasileira está acima disso e não aceita a baderna.

O lulopetismo retornará a sua função histórica de “oposição pela oposição”. Sempre foi assim e não se subtrairá ao seu destino atávico. Mas com o desgaste provocado pelos escândalos da Lava-Jato e o prosseguimento das apurações, será um peso morto na balança das decisões.

A tentativa de Lula em ir para um Ministério para fugir das mãos do juiz Sérgio Moro (um primarismo político e um vexame nacional), acabou se transformando em uma espada de Dâmocles em sua própria cabeça.

A história é uma excelente mestra, mas quase sempre severa com aqueles que não lhe escutam os conselhos. Às vezes, a mestra história coroa e enaltece, mas, às vezes, sepulta no ostracismo aqueles que não aprendem as suas sábias lições.

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