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Tchau, querida!

No último dia 17, o Brasil deu uma lição de civismo e um passo importante para a higienização moral do país. A aprovação do pedido de impeachment da presidente Dilma era um clamor nacional de atendimento inadiável.

Os quase 14 anos de desgoverno petista no Brasil demonstraram o óbvio: todas as vezes, e em todos os lugares em que a esquerda chegou ao poder, ela foi incompetente, autoritária e corrupta. Assim foi na extinta URSS, na Coreia do Norte, na Ilha de Cuba, na Venezuela e na Bolívia.

É que os pressupostos ideológicos em que se apoiam ou se apoiaram esses governos se prendem às doutrinas falidas do marxismo que, “anacronizadas” pela evolução dos tempos, permanecem ainda nas mentes fechadas de alguns, por interesse ou por falta de exercício intelectual. Lukács disse certa vez que “a ‘apragmosine’ é a morte da razão especulativa”.

O Brasil deu, sim, um primeiro e grande passo para a moralização do sistema. É claro que é o início de um grande projeto para a moralização nacional. Se existem outros metidos nos esquemas de corrupção? É claro que existem, e muitos. Mas assistimos estarrecidos nos últimos anos que a quadrilha petista envolvida no esquema representa 99,9% da maracutaia.

Os Fundos de Pensão, a Petrobras, o Mensalão, a Usina de Belo Monte, Pasadena e tantos outros fizeram e estão fazendo do nosso país uma vergonha nacional e internacional. Uma minoria “amestrada” pelos ideólogos do sistema e levadas em ônibus (pagos não sei por quem) bem que tentaram pregar o slogan “Não vai ter golpe”. De fato, não vai ter golpe, porque temos uma democracia forte. Vai ter, sim, cadeia para corruptos.

Depois a malha moralizadora vai pegar também o Cunha, o Calheiros e todos aqueles que a Justiça provar que têm culpa em cartório. Mas quando um paciente chega a uma UTI, entre a vida e a morte, os médicos de emergência agem prioritariamente na parte mais comprometida do corpo para estabilizar o paciente. No Brasil, o primeiro passo é eliminar a quadrilha que se instalou no governo, impedir que o mal se alastre ainda mais e comprometa todo o organismo, impedir que se utilize o artifício de um Ministério para bloquear as investigações de Sérgio Moro sobre Lula. Por isso, o povo consciente foi às ruas sem ônibus pagos, sem gratificações extras, mas com a força espontânea daqueles que acreditam que o Brasil tem jeito.

O rombo na Petrobras, ainda não totalmente apurado, já é maior do que o PIB de muitos países. Roubaram escandalosamente com a certeza da impunidade. E ainda mais, com a nossa saúde precária e o povo amargando em filas nos hospitais, com um sistema educacional falido, com estradas em péssimo estado, o desgoverno de esquerda ainda tem o descalabro de injetar, a juros subsidiados, empréstimos vultosos para construção de portos, aeroportos e infraestrutura na Venezuela, Cuba e Bolívia. É mole…?

A grande justificativa da dona Dilma foi dizer que as pedaladas fiscais já foram praticadas em outros governos. Ora, os atos imorais de outros isentam-me de exercer a moralidade? Só não acho que as ações devam se esgotar no impeachment. A Dilma foi presidente do Conselho da Petrobras quando da transação fraudulenta da Usina de Pasadena, o Lula foi sempre o mentor das ações petistas, então, o Brasil exige que os recursos sejam recuperados e que os responsáveis sejam criminalizados. O slogan melhor para este momento nacional será: “Não à roubalheira”.

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