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“Frente Brasil Popular” de Muriaé realiza debate sobre atual situação brasileira

Membros do movimento “Frente Brasil Popular” e demais interessados participaram de um debate sobre a conjuntura nacional e os desafios do povo brasileiro, na noite de segunda-feira (19), no salão da Matriz São Paulo, no Centro da cidade.

De acordo com Sandra Lúcia Couto Bittencourt, professora e componente da diretoria do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE/MG), a reunião foi convocada pela própria “Frente Brasil Popular” e tem, como objetivo, discutir quais ações serão feitas em Muriaé e região para acompanhar o trabalho dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.

“Neste debate, foram convidados diversos movimentos sociais, como os das igrejas; dos servidores da educação; do grupo ‘Quem Luta, Educa’, que trabalha com a juventude; do grupo ‘Levante’, composto por alunos das escolas municipais; além de outros interessados que fazem parte de variados partidos políticos e membros de associações de moradores”, diz.

Sandra conta que a reunião também foi agendada para alinhar assuntos importantes que devem ser discutidos em sociedade daqui para frente.

“Nós também queremos discutir com o povo o que eles querem dos governantes. Queremos apresentar um projeto para entregar aos candidatos aos cargos políticos do Brasil. Futuramente, iremos realizar congressos regionais, estaduais e, em julho, um nacional. Serão eventos para conscientizar a população sobre os seus direitos. É necessário realizar debates como este, principalmente, para falar sobre as reformas previstas pelo atual governo, como por exemplo, a da Previdência Social. Acredito que ela tem sofrido adiamentos nas votações, por conta também da pressão popular e é isso que devemos continuar fazendo, para garantir que nossos direitos não sejam retirados. Desejamos que esta reforma, caso aconteça, seja voltada para todos, incluindo políticos, militares e grandes corporações. Precisamos nos mobilizar sobre o que queremos para o nosso país, envolvendo educação, saúde, previdência e segurança para todos e não apenas para uma parcela privilegiada”, conta.

Luiz Paulo Siqueira, que faz parte da direção estadual do Movimento pela Soberania Popular na Mineração (MAM), também participou do debate e dividiu com os participantes sua opinião sobre a situação do país.

“Nossa avaliação, neste primeiro momento, é de que o Brasil vive uma grave crise política e econômica que se acirrou a partir de 2013, o que levou uma parcela da elite brasileira a dar condução ao impeachment que, para nós, foi um golpe, pois colocou uma falsa responsabilidade fiscal no processo, que aconteceu, justamente, para ‘jogar’ a crise que estava atingindo as grandes empresas para a maioria trabalhadora da população”, diz.

Luiz Paulo conta ainda que as últimas ações, do atual governo, implementam um sistema antipopular e antidemocrático. “O atual governo tirou recursos dos serviços públicos, privatizou estatais, em especial diversas companhias pertencentes à Petrobrás, e quer entregar boa parte dos bens naturais do povo brasileiro ao capital estrangeiro, rasgando a soberania nacional. É um programa de governo no qual os líderes do governo tem pressa de executar, pois eles possuem pouco tempo até as próximas eleições que acontecem em outubro”, conta.

Luiz diz ainda que “estes governantes sabem que, em outubro, existe grande chance de Luiz Inácio Lula da Silva se eleger como presidente e que ele ‘cessará com as ações tomadas pelo atual governo federal, que possui o apoio da grande mídia e da elite do país. O que vemos, enquanto membros da ‘Frente Brasil Popular’, que nos cabe estar cada vez mais unidos e para elaborar uma série de atividades, em diversos setores da sociedade, para virar essa página da história do Brasil e voltar a ter retorno econômico ao povo brasileiro, assim como esperança, emprego, com qualidade na educação, na saúde e tudo isso com dignidade. Este é o nosso grande desafio: debater a atual conjuntura nacional e alcançar a construção do Congresso do Povo, para que ele alcance as necessidades das periferias e das as comunidades rurais”, finaliza.

 

 

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