Se uma emenda a um Projeto de Lei for aprovada na próxima segunda-feira (5), na Câmara, durante reunião ordinária, os vereadores da próxima legislatura (2017-2020), assim como prefeito, vice e secretários municipais, não receberão subsídio para exercerem os cargos.

Na terça-feira (29), o PL, que reduziria drasticamente o salário do Executivo e do Legislativo, repercutiu rapidamente pela cidade, inclusive entre os próprios vereadores.  O Projeto de Lei propunha reduzir os salários de vereadores da cidade para R$ 1.000,00 e de prefeito e vice para R$ 3.000,00 e R$ 1.500,00, respectivamente, além do salário do secretariado municipal, que cairia para R$1.500,00. O projeto previa ainda a extinção da verba indenizatória de gabinete, no valor de R$ 4.707,14, que cada vereador tem direito mensalmente para custear despesas.

Porém, à tarde, uma emenda assinada por cinco vereadores – Sargento Joel, Carlos Delfim, Júnior da Civil, Devail e Wolney – foi protocolada na Câmara propondo o fim do salário para os cargos acima mencionados.

De acordo com o Sargento Joel, a criação do projeto se deu devido à recessão pela qual o país está passando.

A votação da matéria acontece a partir das 20h e será aberta à população. Para ser aprovado, é necessário que seis, dos 11 vereadores, votem a favor do PL. Caso seja aprovado, o projeto segue para sanção do prefeito Aloysio Aquino, e de acordo com o Sargento Joel, se o prefeito não sancionar, ele promulgará.

Atualmente, o salário bruto de vereador em Muriaé, inclusive do presidente da Câmara, é de R$ 10.946,88. Já o cargo de prefeito tem remuneração de R$ 28.868,56, e o de vice-prefeito, R$ 14.734,10. Os secretários recebem quase R$ 12 mil de subsídio.