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Editorial

Todos sabem que há um verdadeiro cipoal na legislação brasileira, que somado às interpretações diversificadas dos órgãos colegiados de Justiça, cujas decisões nem sempre estão de acordo com o que pensa e almeja a população, na maioria das vezes, deixa a sociedade decepcionada, levando-a ao descrédito por conta da sensação de impunidade sempre reinante em nosso país. A História tem mostrado exemplos assim. Sempre houve a sensação de que pessoas influentes e que tenham recursos financeiros para gastar com grandes advogados, raramente vão para a cadeia, e se forem, lá não ficam.

É importante destacar, apenas para ilustrar, o artigo 5º da Constituição Federal que diz: “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no país a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade…”.

O conceito da sociedade sobre a Justiça e sobre estas instituições está começando a mudar. A atuação do Ministério Público e da Polícia Federal em todas as operações deflagradas para desbaratar as quadrilhas que se instalaram no país, especialmente no conluio entre políticos e empreiteiras tem sido digna de aplausos da população. Também não se pode perder de vista as atuações impecáveis do juiz federal Sérgio Moro, e do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zawascki. Vários políticos influentes e empreiteiros poderosos estão agora condenados e passando suas agruras na cadeia.

Portanto, a sociedade reconhece o trabalho dessas instituições e confia plenamente numa grande transformação para melhor, para que se tenha um país governado com moralidade e sob a égide da Constituição, pois a lei é para todos.

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