Na terça-feira (16), a Polícia Civil efetuou a prisão de três suspeitos de estarem envolvidos no brutal assassinato do casal de idosos José Geraldo e Coridina. Os mandados de prisão foram cumpridos nos distritos de São Fernando, onde o crime aconteceu, e em Miradouro.

No momento da prisão, um dos suspeitos estava com uma pochete que pertencia a uma das vítimas. Dentro dela estava a carteira de habilitação de José Geraldo, fato que confirmou a ligação dos indivíduos com o duplo homicídio.

O crime que chocou a região ocorreu no dia 26 de fevereiro deste ano, quando o casal foi encontrado sem vida dentro de sua residência na zona rural do distrito de Muriaé. Desde então, as autoridades têm trabalhado para identificar e capturar os responsáveis pelo crime.

Já no dia 27 de fevereiro, um dia depois dos corpos serem encontrados, um dos suspeitos foi preso em Nanuque, no norte do estado e agora retornou a Muriaé para ficar à disposição da justiça. A prisão foi realizada, à época, em virtude de um mandado de prisão em aberto devido a outro crime que ele havia cometido.

A Polícia Civil segue com as investigações para esclarecer todos os detalhes do crime.

Relembre o caso

Na segunda-feira (26), a comunidade de São Fernando, em Muriaé, foi abalada pela trágica descoberta do assassinato de um casal de idosos. José Geraldo da Silva, 74 anos, e Coridina Mattos da Silva, 72 anos, foram encontrados sem vida em circunstâncias chocantes, levantando suspeitas de um crime brutal.

As informações preliminares indicavam que o casal havia sido vítima de um assassinato cruel. Coridina foi encontrada sem vida dentro de sua residência, apresentando sinais de violência extrema. Os levantamentos iniciais revelaram que ela foi agredida com um tijolo na cabeça e posteriormente estrangulada com uma corrente, originalmente utilizada para prender cachorros. Enquanto isso, o corpo de José Geraldo foi localizado no celeiro, em avançado estado de decomposição.

Diante da gravidade do ocorrido, policiais militares e equipes da perícia técnica e da Polícia Civil, incluindo a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), estiveram no local e, imediatamente, iniciaram as investigações.

O Delegado Glaydson Souza ficou responsável pelo caso.

Foto: Rádio Muriaé