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Novos prefeitos, o que esperar deles

Comemorar a passagem de um ano para o outro é uma tradição em todo o mundo. É sempre um momento em que o ser humano, como que tocado por um sentimento de esperança de novas realizações, procura saudar o ano que se inicia com os olhos no futuro, desejando a todos os seus semelhantes um ano de felicidade, de paz, de saúde, de prosperidade, etc.

O Brasil vive uma fase que pode ser considerada uma das mais difíceis de sua rica História. As crises moral e ética que se instalaram no país a partir dos governos de Lula e Dilma, aliadas a uma gestão de péssima qualidade, deixaram feridas abertas na economia brasileira que poderão durar anos para serem cicatrizadas. Como corolário, o crescente número de desempregados diretos já ultrapassa a casa dos 12 milhões de brasileiros. Em outra esteira, estados como Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro, para espanto geral, e municípios de várias regiões do país estão iniciando o novo ano gritando por socorro e buscando amparo através dos decretos de calamidade financeira.

No dia 1º de janeiro, os prefeitos dos 5.570 municípios brasileiros, eleitos em outubro do ano passado, assumiram os seus cargos, e o quadro encontrado, segundo relatos de muitos deles, não é menos desolador. Se não bastasse o sucateamento das áreas que compõem as necessidades básicas da população como saúde e educação, por exemplo, para citar apenas duas, em função da incompetência administrativa, grande parte dos prefeitos que encerraram a sua administração não atendeu os parâmetros da Lei de Responsabilidade Fiscal. A má gestão do dinheiro público, hoje é, sem dúvida, uma marca registrada em todo o país. Aos novos prefeitos, sobram a herança negativa de dívidas, inchaço das máquinas públicas e o consequente peso na folha de pagamento, tendo como contraposição a realidade implacável de receitas menores, devido à recessão do país.

Quando se fala em ajuste fiscal, não se pode esperar que seja feito apenas no âmbito federal. O corte de gastos desnecessários, o enxugamento da máquina e a firmeza para realizar um ajuste fiscal também nas contas dos municípios são de fundamental importância na caminhada desses novos administradores.

Modernizar a gestão e melhorar a qualidade dos serviços públicos, com responsabilidade, são alguns dos desafios a serem enfrentados pelos gestores municipais, pois tratam-se de demandas de uma contrapartida mínima, em função dos impostos pagos pelos munícipes.

Ainda assim, temos a esperança de que dias melhores virão. A todos os leitores, desejamos um feliz ANO-NOVO, e aos novos prefeitos, desejamos sucesso nessa empreitada árdua, e que possam reerguer os seus municípios alicerçados em terrenos menos áridos, com transparência, com respeito no tratamento com a coisa pública, buscando sempre o desenvolvimento saudável, para que possam ajudar a construir uma sociedade mais igualitária e mais justa.

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