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Mais um encontro de amigos

Francisco Laviola – 26/04/2018

Há mais de dez anos que estamos ocupando este espaço, fazendo nossas crônicas semanais que versam sempre sobre a política e a atualidade deste Brasil, orgulho de qualquer brasileiro e que desde os tempos de outrora é cantado em versos e prosas por nossos poetas, que com os seus talentos cantos, poesias e músicas, dão a exata dimensão da felicidade de termos nascido nesta terra.

Embora iniciando este artigo com um discurso meio nacionalista, não quero falar de política e sempre que mudo o rumo da “prosa” é porque penso, como já escrevi em outras oportunidades, que é necessário algumas vezes “desintoxicar o fígado” da coluna, já bastante contaminado pelas abordagens sobre as mazelas que políticos sem escrúpulos vêm impondo ao Brasil e aos brasileiros.

Por isso, dando uma guinada, quero falar do valor da amizade e o sentido da vida. Quantos amigos você tem? Falo de amigo, aquele que você pode contar com ele a qualquer hora, dividindo os bons e os maus momentos. Na minha modesta opinião, se você puder contar com mais de cinco, que é o número dos dedos de uma das mãos, você pode se considerar um abençoado. Não se trata de uma crítica e nem de um pessimismo exagerado. Antes de tudo, isso retrata a realidade do nosso tempo. O mundo em ebulição, as novas tecnologias, a velocidade das informações, o whatsApp utilizado de forma errônea, a correria do dia a dia, a busca constante daquilo que não se sabe exatamente o quê, não nos deixa fazer amigos, e com isto, a vida perde muito o seu sentido. As novas tecnologias nas redes sociais, por exemplo, que evoluem numa velocidade desesperadora, podem até aproximar os distantes, mas distancia os próximos.

Lembro com saudade quando ainda criança, daquelas conversas de varanda dos meus avós e principalmente do meu pai, que se reunia com amigos inseparáveis para “proseá” um pouco, jogar conversa fora e até contar pequenas mentiras, que ditas várias vezes soavam como se fossem verdades. Contrariando o mestre Ataulfo Alves, apesar das dificuldades da época, eles eram felizes e sabiam.

Não mudei a “prosa” por acaso. É que nesse fim de semana, que já está chegando, vou participar do segundo encontro com os meus colegas de ginásio em São Francisco do Glória, a T69, ou turma de 1969 do Ginásio Comercial São Francisco de Assis. O ano passado fizemos o primeiro, depois de 47 anos absolutamente desligados uns dos outros. Dos vinte e poucos, conseguimos juntar 19. Foi sensacional e a emoção rolou solta. Este ano, conseguimos os contatos de mais alguns, e, certamente, será mais um momento inesquecível, aquecido pela fraternidade que nos une. Vamos aproveitar para estreitar a nossa amizade que nasceu no início do ano de 1966 e que apesar do passar do tempo, ela perdura até hoje. Será mais um grande encontro de amigos. Depois eu conto como foi.

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