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Editorial

Um dos mais sérios problemas que atinge a maioria das cidades brasileiras nos dias atuais está ligado à violência no trânsito, um problema crônico nas grandes metrópoles, mas que vem se interiorizando e, por isso, vem merecendo a atenção permanente das autoridades da área.

A maioria das cidades não tem espaço físico nem a infraestrutura necessária para receber o volume sempre crescente de veículos em circulação. São motocicletas, ônibus, veículos de passeio, vans, caminhões de carga, ciclistas e pedestres, todos misturados e se engalfinhando ao mesmo tempo, praticamente dentro do mesmo espaço.

Muriaé não esta fora desse contexto. O volume de veículos em circulação na cidade cresce assustadoramente. Já não há vagas nos estacionamentos. Há uma verdadeira invasão de motociclistas, especialmente os afoitos motoboys, que utilizam, às vezes, de forma até agressiva, os corredores deixados pelos carros; há ciclistas trafegando na contramão de direção, além dos habituais maus motoristas, fazendo com que esse conjunto de fatores sejam determinantes para a incidência constante de acidentes com vitimas. A mobilidade urbana em Muriaé é um dos problemas mais sérios que a cidade enfrenta.

Agora, estão sendo instalados semáforos em alguns pontos da cidade. Até aí, tudo bem. Era uma necessidade urgente. Mas é preciso orientar também aos pedestres através de uma campanha educativa, para que não avancem o sinal quando este estiver fechado para ele, mesmo nos locais onde existem as faixas. Os pedestres em Muriaé são extremamente mal educados neste sentido. Atravessam as faixas destinadas a eles, “desfilando”, namorando, atendendo celular, acendendo o cigarro, principalmente quando o sinal está fechado para ele, obrigando os veículos a parar e dar-lhes a preferência. Basta observar nos dois semáforos da Praça João Pinheiro para flagrar pedestres transitando na faixa, mesmo quando o sinal abre para os veículos.

É preciso que se faça uma campanha educativa para ensinar o pedestre muriaeense a esperar o sinal fechar para os veículos, para que ele possa atravessar com segurança.

Do contrario, Muriaé continuará a amargar com os seus problemas de mobilidade no trânsito por muito tempo ainda.

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