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Editorial

Ainda em 2011, durante o governo Dilma, foi lançado um programa de combate ao crack, com uma promessa de investir cerca de R$ 4 bilhões, através de uma ação conjunta entre a União, estados, municípios e a sociedade civil.

O mote da campanha era “Crack, é possível vencer”, e previa ações conjuntas de combate, tratamento e prevenção, como a criação de enfermarias especializadas, leitos nos hospitais do SUS, criação de consultórios de rua para atendimento volante com equipes de médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, além de ações de segurança nas vias públicas como aumento do contingente do policiamento e instalação de câmeras de vídeo-monitoramento nas áreas de maior concentração de usuários, principalmente nos locais denominados “cracrolândias”, além de outras medidas importantes nas áreas de psicoterapias.

Como todos os projetos lançados até aqui no sentido de debelar o uso e o tráfico de drogas, esse foi apenas mais um entre muitos outros lançados também com pompa, não para servir como solução do problema, mas simplesmente para servir para o uso político, uma vez que, como de outras vezes, também não saiu do papel.

Já se passaram sete anos desde o lançamento do tal projeto e a epidemia das drogas continua se alastrando por todo o país. É de extrema importância que as autoridades levem esse problema mais a sério, pois a situação requer medidas práticas imediatas, sem mais retóricas, sem as quais nossos jovens e a própria sociedade estarão irremediavelmente perdidos. Entra governo, sai governo e o problema persiste. Mãos à obra, portanto.

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