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Voto, direito ou dever?

No dia 2 de outubro próximo, portanto, três dias antes da Constituição Federal completar os 28 anos de sua promulgação (5 de outubro de 1988), todos os cidadãos brasileiros, residentes ou não no país, estarão com suas atenções voltadas para um dos mais importantes pilares da democracia brasileira: as eleições municipais. Mais uma vez, o povo terá a oportunidade de eleger seus representantes para o Legislativo e o Executivo do município.

O exercício da cidadania começa com a participação de todos nós neste processo, cujo voto, mais do que um direito, é um dever do cidadão. Não por ser um ato obrigatório, da forma que ainda se exige no Brasil, mas por ser um dever de consciência, um dever cívico.

Às vezes, ouço pessoas jovens dizendo que vão anular o seu voto e que irão às urnas apenas por se tratar de uma obrigatoriedade. Fico indignado com essa falta de civismo de alguns, para não dizer que se trata de uma covardia explícita, atitude que a nossa querida Muriaé não merece. Um dia desses, fiquei sabendo através de um amigo e colega muito próximo, que uma senhora da sociedade muriaeense, já com os seus 91 anos, jamais abriu mão do seu voto e que, embora não seja uma obrigatoriedade, pois já passou dos 70 anos, ela já está preparada, para, no dia 2 de outubro, exercer o seu direito constitucional do voto. Peço vênia para dizer o seu nome, uma vez que se trata de um grande exemplo para a nossa juventude. Essa pessoa é a Dona Laurinha Tostes, esposa do saudoso Dr. Hélio Tostes, que com a sua atitude, dá um extraordinário exemplo de exercício de cidadania.

É imprescindível que se cumpra este dever cívico na forma prescrita na Carta Magna, que diz: “Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição”.

Somente desta forma, usando o seu direito de voto, terá o cidadão a faculdade moral de cobrar daquele que for o escolhido, o compromisso de atender bem a sociedade, e para que, durante o seu mandato, faça de suas promessas de campanha o seu verdadeiro objetivo de trabalho.

A participação do povo na condução dos destinos do seu município, do seu estado e, principalmente do país, começa pelo cumprimento do seu dever como cidadão, que não pode ficar restrita somente à atividade política profissional ou apenas no exercício do direito do voto pelo eleitor. É de fundamental importância que cada um de nós não seja um simples sujeito passivo nas decisões governamentais, mas que sejamos um sujeito ativo que influi positivamente no processo de decisão, colaborando assim, com a implementação do bem comum.

Os candidatos à Prefeitura de Muriaé são pessoas honradas e profundos conhecedores dos problemas que afligem nosso povo. A julgar pelas propostas de cada um, aquele que vencer as eleições, levado à Prefeitura pela legitimidade do voto popular, terá amplas condições de fazer um governo voltado para o desenvolvimento da cidade e da população.

Assim, esperamos que o eleitor vá às urnas com toda a tranquilidade possível e que siga o extraordinário exemplo da nossa querida Dona Laurinha, que do alto dos seus 91 anos, não abre mão do seu dever cívico de sufragar na urna o nome do seu candidato preferido. Esperamos, portanto, que o eleitor, consciente do seu dever de cidadão, faça a sua parte e dê o seu testemunho, na qualidade de componente de uma sociedade civilizada e democrática.

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