O Centro Universitário UNIFAMINAS realizou sua 2ª Simulação Realística com Múltiplas Vítimas na manhã de quinta-feira (26), simulando uma catástrofe de alagamento.

 

O UNIFAMINAS, onde foi realizado a chegada e o atendimento às vítimas (figurantes), dispôs de um espaço para que os interessados pudessem assistir. O evento foi divido em dois momentos, iniciado atrás do Hotel Elite, no acesso à BR 116, e em seguida, encaminhado à instituição.

 

O evento, que contou com a parceria entre o Centro Universitário UNIFAMINAS, o Corpo de Bombeiros, a Polícia Rodoviária Federal, a Polícia Militar de Muriaé, a Defesa Civil e o Serviço de Atendimento Médico de Urgência (SAMU), visou simular um acidente com múltiplas vítimas onde inúmeros profissionais, alunos e colaboradores participaram permitindo acesso às vivências da rotina profissional.

 

Eduardo Goulart Gomes, pró-reitor administrativo do Centro Universitário, disse que a 2ª Simulação Realística teve o objetivo de não só aperfeiçoar os conhecimentos dos alunos, mas, também, permitir que toda a população presencie os procedimentos básicos de resgate.

 

De acordo com Eduardo, está foi uma oportunidade que os estudantes tiveram para colocar em prática o que aprenderam em sala de aula. “Nesta simulação, eles foram avaliados em tudo aquilo que aprenderam, respeitando o período em que se encontram no curso, com a supervisão de seus professores. A presença do Corpo de Bombeiros, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Militar de Muriaé, Defesa Civil e SAMU foi fundamental para deixar o evento ainda mais próximo da nossa realidade, do nosso cotidiano”, conta.

 

Eduardo aproveitou a oportunidade para agradecer às instituições que participaram do evento. “Sem todo este apoio, não conseguiríamos trazer esta realidade que aconteceu hoje em nosso campus”, conta.

 

O médico e coordenador do Centro de Simulação Realística do UNIFAMINAS, Cristiano Valério Ribeiro, disse que as equipes foram formadas por alunos dos cursos de Medicina, Psicologia, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Nutrição, Direito e Arquitetura da instituição, divididas para atender de acordo com as prioridades, entre casos graves e as com ferimentos leves.

 

“Procuramos, nesta segunda edição, simular uma situação de alagamento, que já aconteceu diversas vezes em Muriaé. Por isso, nossa intenção foi fazer algo bem próximo de nossa realidade. Nosso primeiro evento ocorreu a simulação de um acidente de trânsito, neste. A dinâmica atual haviam 40 vítimas que foram atendidas simultaneamente. Na ocasião, contamos com uma equipe de atendimento pré-hospitalar, que prestou atendimento no local e uma segunda equipe, que nos aguardou no ‘Hospital Simulado’, dentro do UNIFAMINAS”, conta.

 

“Nossa simulação visou o salvamento do maior número de pessoas possível. Desde o início do projeto, contamos com o apoio de órgãos públicos. É um verdadeiro aprendizado para os nossos alunos e um ganho para o nosso município poder contar com este tipo de treinamento, já que muitas cidades estão sujeitas a este tipo de catástrofe”, diz.

 

A aluna do 6º período do curso de Medicina, Lívia Campos Resende, que atuou como líder geral dos alunos que participaram da 2ª Simulação Realística, disse que sua função foi ajudar a dividir as funções dos participantes antes e depois do “acidente” ocorrido.

 

“Meu trabalho foi auxiliar na divisão dos alunos, tirar dúvidas de como seria o processo de classificação de atendimento e orientá-los quanto à atuação de atendimento às vítimas da simulação. Sem dúvida, um aprendizado muito grande para nós, futuros profissionais”, conta.

 

O coordenador da Defesa Civil, Sérgio Soares Duarte, contou um pouco sobre a atuação do órgão na Simulação Realística. “Este acontecimento hoje contribuiu com o trabalho preventivo da Defesa Civil. Uma simulação desta faz com que o poder público se organize diante de uma tragédia, permitindo uma resposta mais objetiva e imediata aos acidentados. Foi muito válido a presença da população no evento, pois assim puderam conhecer um pouco do trabalho do Corpo de Bombeiros, SAMU, Polícia Militar, Polícia Rodoviária Federal e Defesa Civil”, diz.

 

O sargento Wanderley Ribeiro, do Corpo de Bombeiros, disse que o primeiro convite foi feito no ano passado. “Auxiliamos os alunos na triagem das vítimas e com a eliminação de riscos junto com a interação dos demais órgãos. Ao final, todos alcançaram seus objetivos. O simulado serve também como um treinamento para nós que já somos profissionais”, diz.

 

Lucas Alves, médico do SAMU, disse que 12 profissionais estiveram envolvidos nesta 2ª Simulação Realística. “Tivemos sete profissionais de Juiz de Fora e, os demais, foram profissionais de unidades próximas à Muriaé. Sem dúvida, foi uma ótima oportunidade para treinar nossas habilidades. O atendimento de muitas vítimas é previsto pelo Ministério da Saúde, que regulamenta o SAMU”, conta.

 

De acordo com Lucas, treinamentos como este devem ser constantes. “É sempre muito bom termos esta oportunidade de treinarmos, mais uma vez, e estarmos preparados no momento em que realmente for preciso. Como médico, considero primordial o fato dos alunos terem a oportunidade de treinamentos deste tipo. Essa é uma oportunidade única para os alunos do UNIFAMINAS”, diz.