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Projeto Enézio ajuda crianças em situação de vulnerabilidade social no Gaspar

Todas as quintas-feiras e sábados, entre as 14h e 17h, os assistidos participam da escolinha de futebol no campo do bairro

Os jovens do bairro Gaspar contam com um projeto de transformação social e formação cidadã, trata-se do projeto Enézio, que atualmente atende a cerca de 60 crianças e adolescentes, entre seis e 17 anos. Todas as quintas-feiras e sábados, entre as 14h e 17h, os assistidos participam da escolinha de futebol no campo do bairro. Treinadores voluntários orientam os jovens sobre táticas de futebol e noções de cidadania. Os uniformes, bolas, coletes e redes foram fornecidos pela Prefeitura, através da Fundarte. O nome do projeto é uma homenagem a um amigo do bairro, muito atuante na área social e que faleceu de covid-19, em março deste ano.

A iniciativa surgiu da percepção de uma moradora do bairro que notou a ociosidade dos jovens durante a pandemia de coronavírus. “De repente, eles ficaram sem e sem vida social. Muitos deles pertencem a família em situação de vulnerabilidade social, então vi que a saída era trabalhar com ações socioeducativas, oferecendo a eles outras perspectivas de vida”, conta Maria Aparecida Roque, que além de técnica em enfermagem é formada no curso de integrado de em Orientação Comunitária do IF Sudeste de Minas.

A intenção é, até o final desde ano, além da escolinha de futebol, oferecer aos jovens cursos de dança, capoeira e musicalização. A criação de uma fanfarra também está nos planos. “Acredito que é possível elevar a autoestima destes jovens, com um crescimento saudável, respeitando os valores éticos, familiares e sociais, gerando uma transformação social e formando cidadãos”, reforça Maria Aparecida.

Todos, treinadores, orientadores e membros do projeto fazem trabalho voluntário. “Agradeço aos apoiadores do projeto, à Eleninha, Jair, Raquel, Lorena, Andréia e Aparecida, que fazem parte da diretoria. O meu muito obrigada aos treinadores da escolinha de futebol: Vicente (Valderrama), Pedro, Luiz e Ademir e à Maria Angelina que nos incentiva e apoia nas iniciativas”, conclui Cida Roque.

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