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OSCAR LISBÔA

Nascido em 1902
Falecido em 20 de fevereiro de 1957

oscar lisboaOscar Lisbôa nasceu em Patrocínio do Muriaé. Era filho do Comendador Lisbôa e de Maria Regina Lisboa. Foi casado com Arlete Freitas Silva Lisbôa, com quem teve os seguintes filhos: Oscar, Efigênia Maria e Nélia Maria. Exerceu o cargo de Coletor do Município de Miradouro, onde também foi interventor. Era Escrivão da Coletoria Estadual em Muriaé, cargo que exerceu como a um sacerdócio, a ele dando vários anos de sua vida, sempre preocupado em ser útil ao estado, sem prejudicar os direitos e interesses dos contribuintes. Foi um funcionário completo, um homem às direitas, um manso de coração.

A Gazeta Municipal publicou, em 3 de março de 1957, a seguinte nota quando de seu falecimento:

“(…) Oscar Lisbôa era um homem extraordinariamente bom. Todos quantos dele se aproximavam tornavam-se seus grandes amigos. Preocupava-se ele em fazer o bem. Alegre, sincero, tolerante e afetivo, o querido morto deixa um vasto círculo de estima e de admiração. A essas virtudes, deve-se somar a paciência e a resignação que o tornaram ainda maior aos olhos de quantos o visitaram no longo período de sua enfermidade.

No exercício de suas delicadas funções de representante do fisco estadual, como no desempenho da presidência do Muriaé Tênis Clube e do Rotary Clube, a sua capacidade de trabalho e a sua honradez, fizeram-no merecedor de aplausos gerais. Todos os movimentos filantrópicos e esportivos da cidade contavam invariavelmente com a sua ajuda eficiente e os movimentos de cunho religioso, tinham na sua pessoa de católico praticante, um defensor sincero.

(…) Sobreviveu-lhe os seguintes irmãos: Conceição Lisbôa Oliveira, viúva, residente em São Paulo; Doutor Manoel Martins Lisbôa Júnior, advogado nesta Comarca; Stela Lisbôa Martins, casada com Benjamim Martins, residente em Niterói; Regina Lisbôa Lyrio, casada com o Doutor Dermeval Lyrio, Juiz de Direito em Vitória; Cristovam C. Lisboa, farmacêutico, e a senhorita Rosa Branca Lisbôa, residentes no Rio de Janeiro.

Desaparece Oscar Lisbôa aos cinqüenta e cinco anos de idade.”

No mesmo número do jornal, seu irmão Manoel Martins Lisbôa Júnior, que escrevia a crônica humorística intitulada “FARPAS”, sob o pseudônimo de João da Grota, despediu-se dele com uma homenagem.

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