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O Brasil que eu quero

O Brasil que eu quero

Francisco Laviola – 09/05/2018

Quando a Rede Globo lançou a campanha “O Brasil que eu quero” orientando os brasileiros a enviar os seus vídeos gravados para a emissora, houve uma rumorosa crítica por parte de integrantes políticos de esquerda contra o canal de TV, que considera o grupo da família Marinho um dos responsáveis pela derrocada petista, após os seus 13 anos de governo.

Afirmavam que as divulgações de notícias sobre os procedimentos da Polícia Federal e processos instruídos pelo Ministério Público eram seletivos e que visavam apenas atingir os governos Lula/Dilma, sem os critérios profissionais. Pois bem, o tempo passou e o governo petista foi defenestrado do Poder Central. Muitos daqueles que ascenderam ao poder e que eram considerados os arautos da moralidade em outros tempos, mostrando-se acima de qualquer suspeita aos olhos do distinto público, hoje estão trancafiados, encarcerados e vendo o “sol nascer quadrado”, após serem acusados de montar um grande esquema de corrupção e de participarem de uma organização criminosa, incluindo o grande líder, idolatrado por muitos.

Não tenho procuração para defender a Rede Globo, mas o que eu quero deixar bem claro é que, o mesmo noticiário que sempre foi veiculado pela emissora, nunca deixou de ser mostrado também em outros canais, inclusive com a utilização de comentaristas e palpiteiros. Nenhuma das emissoras de TV, jornais impressos ou revistas deixaram de veicular as maracutaias dos políticos desde o mensalão, passando pelo petrolão e outras mazelas que fizeram com o país nos últimos anos. Então por que a ira dos partidos de esquerda somente contra a Rede Globo? É o jus speniandi daqueles que sempre se intitularam os eternos perseguidos da Justiça e da grande mídia, manobra de vitimização que sempre utilizaram para tentar justificar as condenações e prisões em série de grande parte das suas principais lideranças.

Com a campanha “O Brasil que eu quero”, inserida nos diversos telejornais da emissora, temos visto vídeos interessantíssimos da população brasileira mostrando as deficiências, as desigualdades sociais e o abandono em que se encontra a população em diversas regiões do país. Mostra também a esperança de pessoas simples, pessoas representativas do verdadeiro “povão”, que no seu dia a dia, não têm a oportunidade de expressar os seus sentimentos e as agruras pelas quais todos eles têm passado. Na sua maioria, são pessoas simples, que buscam o restabelecimento de valores fundamentais como a dignidade, o humanismo, a solidariedade e o respeito à vida.

Quando falam que querem um país sem corrupção, com mais oportunidades para os jovens, com mais segurança para ir e vir, com mais educação e moradia digna, não estão pedindo nada demais. Estão pedindo apenas o óbvio. Estão pedindo apenas o direito de viver com dignidade. Este é o Brasil que eu quero para mim também.

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