INTERVENÇÃO MILITAR NA SEGURANÇA DO RIO DE JANEIRO
Adellunar Marge
O Rio de Janeiro, conhecido internacionalmente como a “Cidade Maravilhosa” sempre foi o cartão postal do nosso país. Suas belezas naturais e o próprio espírito descontraído e às vezes irreverente do seu povo fizeram dessa cidade o nosso maior pólo turístico, tanto nacional como internacional.
Os desgovernos através dos anos, a falta de infra-estrutura e, sobretudo, o descaso com a segurança pública fizeram surgir na maravilhosa “São Sebastião do Rio de Janeiro”, um poder paralelo chefiado pelo tráfico de drogas ilícitas que se instalou, principalmente em suas colinas, embora os grandes cabeças do sistema habitem luxuosos condomínios nas Zonas de IPTU mais caros da cidade.
Atendendo à política de captação fácil de votos, permitiu-se a favelização de comunidades, o crescimento do tráfico e paralelamente da violência urbana, transformando o Rio de Janeiro em uma verdadeira praça de guerra, mais violenta e mais letal do que Síria, Afeganistão e Iraque. Não há um dia do ano em que a população daquela grande metrópole não se vê desassossegada por tiroteios, arrastões e assaltos à mão armada. Era necessária uma medida de urgência e de impacto para a proteção de população.
O Governador do Estado, Fernando Pezão, confessando a incapacidade do Estado em promover a segurança pública, solicitou ao Governo Federal a intervenção do Exército na área de segurança pública. O Presidente Michel Temer atendeu ao pedido e tropas do Comando Leste, chefiadas pelo General Walter Braga Neto, um mineiro de Belo Horizonte, assumiram a responsabilidade de restaurar a segurança na cidade do Rio de Janeiro.
A medida era extremamente necessária e urgente, mas os críticos de plantão, os conhecidos caftens das desgraças alheias, já iniciam a campanha contra a intervenção militar. Os motivos são óbvios: para eles, “quanto pior melhor”. O lulopetismo, na Câmara Federal e no Senado, condenam a medida, argumentando com as mais variadas sandices. Nas redes sociais, os demagogos de sempre (os mesmos que segundo Umberto Eco, a Internet deu voz), batem na velha tecla de que o certo seria investir em educação. Ora, isso seria a médio e longo prazo e, além disso, a prioridade na educação não é verba, pois isso, principalmente as Universidades Públicas têm em excesso. O que falta é a aplicação competente dos recursos e, o que é mais importante, tirar de lá as esquerdas atrasadas e naftalínicas que se instalaram em cátedras e reitorias, impedindo a evolução da educação nacional.
A intervenção veio para suprir uma lacuna na administração do Estado, deixada pela inoperância e corrupção dos anos Cabralinos, principalmente. O povo em si aplaudiu a medida. Compete agora uma pressão geral para a moralização e aperfeiçoamento das polícias civil e militar daquele estado, para que essas instituições possam cumprir o seu papel de depositária da confiança popular.
As Forças Armadas brasileiras têm bastante experiência no ramo. Não só agiram com excelência no combate à criminalidade no Estado do Espírito Santo, como nas operações no Haiti. Não só a população do Rio de Janeiro, mas o país como um todo, quer o fim da violência em todos os bairros da Cidade Maravilhosa. Aqueles que demonizam os bem intencionados militares que procuram pacificar o Rio, agem pautados em um viés político partidário e o povo já sabe disso. Deveriam parar de falar tanta besteira ou então… mudem para a Venezuela. Pelo número de refugiados que estão entrando em nossas fronteiras, lá deve ser um paraíso…!