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Eutanásia, jamais!

A lei natural nos impõe a necessidade de cultivar a vida física

“Ditosos sois, vós que agora chorais,  porque rireis.” – Jesus.  (Lc., 6:21)

Resquício das heranças mais primitivas que o homem legou a si mesmo ─ quando ainda mergulhado nas faixas mais remotas da animalidade ─ o assassínio ainda está presente na realidade hodierna das “civilizações” em múltiplos desdobramentos nas diversas circunstâncias da vida…

Assim é que as reencarnações adredemente tão bem planejadas na Espiritualidade com vistas à evolução do ser endividado ante as leis divinas, sofrem danosas interrupções, quer pela via do aborto, eutanásia, etc…

Em riquíssima página inserta no capítulo cinco, item vinte e oito do livro  “O  Evangelho  Segundo  o Espiritismo” de Allan Kardec, S. Luís esclarece: “ainda  que  haja  chegado  ao  último extremo um moribundo, ninguém pode afirmar com segurança que  lhe haja  soado  a hora derradeira. A Ciência não se  terá  enganado nunca  em  suas previsões?! Mesmo no momento  de  exalar  o último  suspiro, pode o doente reanimar-se e recobrar por  alguns instantes as faculdades! Essa hora de graça que lhe é concedida, pode  ser-lhe de grande importância. Desconheceis  as  reflexões que seu Espírito poderá fazer nas convulsões da agonia e  quantos tormentos lhe pode poupar um relâmpago de arrependimento!…     Minorai  os derradeiros sofrimentos quanto  o puderdes;  mas, guardai-vos de abreviar a vida, ainda que  de  um minuto,  porque  esse  minuto  pode  evitar  muitas  lágrimas  no futuro.”

Numa entrevista concedida  à revista “Reformador” da FEB sobre os diversos aspectos dos temas da campanha “em defesa  da  vida”,  o notável tribuno  espírita  Divaldo  Franco declara o seguinte: “por  que  matar?! Esse atavismo  animal  que predomina na natureza humana deve ceder lugar ao direito à  vida. O indivíduo que pratica a eutanásia, os que o permitem, violam  o instinto  de  conservação  da  vida e  desobedecem  o  código  de respeito à própria vida…

A lei natural nos impõe a necessidade de cultivar a vida física, porque o veículo somático é o instrumento de nossa evolução e necessitamos da reencarnação, pois, assim como  a  semente  depende do solo generoso  para  desdobrar  suas potencialidades  latentes,  igualmente  o   Espírito   necessita desenvolver  o  Deus  interior,  que  nele  jaz.  E,  fugir   do sofrimento  através  da  eutanásia, é uma  infeliz  tentativa  de fraudar  a Lei Divina inscrita na consciência,  resultando,  mais tarde o convite ao culpado para uma dolorosa reparação. Por isso, eutanásia, jamais!…”

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