Editorial

Os últimos governos, sem dúvida, deixaram uma sequela terrível para o país e que deverá gastar alguns anos de muita sabedoria dos próximos governantes para recolocar o Brasil nos trilhos. Com certeza, o atual presidente, no pouco tempo que lhe resta de mandato, não conseguirá operar esse “milagre”, embora esteja empenhando em promover as reformas estruturais necessárias para que o país volte a crescer.

Os governos Lula/Dilma mantinham um discurso unificado e uníssono alardeando os avanços sociais, mas, por dentro dos labirintos do Poder Central, além da gastança sem limites com objetivos eleitoreiros, se escondia ainda a criminosa dilapidação do patrimônio público, agora revelada pelas investigações da Polícia Federal e do Ministério Público. Além de se permitir e disseminar a roubalheira generalizada, eles jamais se preocuparam em estancar os ralos pelos quais vão escoando o dinheiro suado dos contribuintes e que deveriam ser usados como contraprestação representada por serviços de qualidade no atendimento à população.

Se não bastasse a herança maldita de uma economia em frangalhos, deixaram ainda o legado histórico da desconfiança geral dos investidores. Confiança hoje é a palavra-chave para que o Brasil possa retomar o crescimento e a geração de emprego e renda.

Segundo os economistas, com a inflação sob controle, já há sinais de recuperação da economia brasileira, o que pode representar, quem sabe, o início de um novo tempo.

Tomara que eles estejam certos, pois a taxa de desemprego é altíssima e os brasileiros precisam ter algum alento nesse sentido, pois é na força do seu trabalho que se encontra a esperança da reconstrução do país.

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