Editorial

Quando todos acham que as maracutaias políticas são obras que já chegaram ao fundo do poço, e que não existem mais espaço para aprofundar mais no lamaçal, aí é que se descobre que esse poço realmente não tem fundo.

As cenas patéticas das prisões dos ex-governadores do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral e Antony Garotinho, é mais um triste capítulo desta história. Enquanto o estado do Rio de Janeiro encontra-se com sérias dificuldades financeiras, para não dizer que está totalmente falido, descobre-se que foram surrupiados dos seus cofres mais de R$ 220 milhões por apenas um de seus comandantes, o ex-governador Sérgio Cabral.

As informações dão conta de que Sérgio Cabral, após ser preso pela Polícia Federal, chorou copiosamente durante dois dias, recusando-se a comer e a tomar banho de sol. Agora mais calmo, de cabelo raspado e devidamente paramentado com o uniforme da nova “morada”, talvez se lembre onde se encontra a grana dos contribuintes fluminenses e cariocas, na qual ele meteu a mão grande. Se não se lembrar, pelo menos poderá dizer para o povo, com absoluta precisão, se está aprovada a “moradia” que ele construiu, o famoso Bangu 8.

Já Garotinho e sua família, incluindo a esposa, que é a atual prefeita de Campos dos Goytacazes, e a sua filha, que é deputada federal, protagonizaram uma cena hilária, digna de inveja a qualquer produtor de programas humorísticos. As cenas de humor foram transmitidas ao vivo por todas as televisões, coisa rara nos dias de hoje, levando-se em conta a batalha pela audiência. Pois é. Coisas do Brasil!

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