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Editorial

Vêm aí as eleições municipais. No dia 2 de outubro, os eleitores brasileiros terão que escolher entre os mais de 500 mil candidatos a prefeitos e vereadores, em todo o Brasil, os seus representantes para cada um dos cargos nos mais de 5.500 municípios brasileiros.

Com a minirreforma política aprovada pelo Congresso, reduziram o tempo de campanha para 45 dias, o que é bastante positivo, levando-se em conta o desgaste de candidatos e a confusão feita na cabeça do eleitor, embora os brasileiros estejam um pouco mais politizados. Como o Executivo municipal e a Câmara de vereadores são os poderes mais próximos da população, esquenta-se a disputa pelo voto.

E as novidades não param por aí. Nas eleições deste ano não serão permitidas doações privadas, apenas recursos do Fundo Partidário e doações de pessoas físicas. A Justiça Eleitoral estará mais vigilante para coibir o abuso do poder econômico. Além disso, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) criou um grupo de trabalho de inteligência para identificar as fraudes cometidas na prestação de contas, envolvendo uma troca de informações entre o Tribunal de Contas da União, Ministério Público Federal, Receita Federal, o Conselho de Controle das Atividades Financeiras (COAF) e também a Polícia Federal. As contas deverão ser prestadas eletronicamente, sendo feito um cruzamento de dados entre os diversos órgãos citados na busca da identificação de eventuais fraudes cometidas por candidatos.

Certamente, com essas medidas, o país terá eleições mais limpas. É o que se espera.

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