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Editorial

Neste ano, quando a Constituição Federal estará perto de completar os 28 anos de sua promulgação, os cidadãos brasileiros estarão com suas atenções voltadas para um dos pilares da democracia brasileira: as eleições municipais. Por serem o poder mais perto da população, as eleições municipais têm as suas peculiaridades e também um charme especial.

E o exercício da cidadania começa com a participação de todos neste processo, cujo voto, mais do que um direito, é um dever do cidadão. Não por ser um ato obrigatório, da forma como ainda se exige no Brasil, mas por ser um dever de consciência, um dever cívico.

É imprescindível que se cumpra este dever, na forma prescrita na Carta Magna, que diz: “todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos”. Somente desta forma, terá o cidadão o direito moral de cobrar daquele que for o escolhido, o compromisso de atender bem a sociedade, e para que, durante o seu mandato, faça de suas promessas de campanha o seu verdadeiro objetivo de trabalho.

A participação na condução dos destinos da sociedade, no cumprimento do dever como cidadão, não pode ficar restrita somente à atividade política profissional, ou apenas no exercício do direito do voto pelo eleitor. É fundamental que os integrantes da sociedade não sejam apenas um sujeito passivo nas decisões governamentais, mas que possam se tornar um elemento ativo que possa influir positivamente no processo de decisão, colaborando, desta forma, com a implementação do bem comum.

Assim, quando chegar o momento, espera-se que o eleitor vá às urnas com toda a tranquilidade, e que, consciente do seu dever de cidadão, faça a sua parte, dando o seu testemunho na qualidade de componente de uma sociedade civilizada e democrática.

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