Foi comemorado no último dia 5 de fevereiro o Dia do Dermatologista. Em comemoração a esta importante data, que valoriza as conquistas da medicina dermatológica e de seus profissionais, o Jornal A Notícia entrevistou a dermatologista muriaeense Dra. Karina Agostini Fraga.

Dra. Karina inicia explicando que o médico dermatologista é o responsável pela saúde da pele – maior órgão do corpo humano – mas também das unhas e cabelos, sempre visando a saúde, bem estar e autoestima dos pacientes. “A Dermatologia abrange a parte clínica, no tratamento de doenças e patologias; cirúrgica, com a realização de procedimentos como a retirada de cistos e pintas; e a medicina estética, onde possivelmente houve o maior avanço tecnológico, com o advento dos tratamentos a laser, preenchimentos, a popularização da toxina botulínica (Botox). São avanços que vão sendo inseridos para a melhoria de nossa categoria”, revelou a médica.

Segundo Dra. Karina, em uma cidade quente como Muriaé, os cuidados com a pele tornam-se ainda mais fundamentais. “Moramos numa cidade e num país que recebe grande incidência de raios UV diariamente. Por isso, o uso de filtro solar é fundamental todos os dias, devendo fazer parte da nossa rotina”, recomenda. “É importante lembrar-se de usá-lo logo ao acordar, pois ele demora cerca de 30 minutos para fazer efeito. Desta forma, ao sair de casa, você já estará protegido”, completa.

Mas os cuidados com os raios solares não se resumem ao uso do filtro solar. “É sempre importante evitar ao máximo a exposição direta ao Sol, dando preferência às sombras e buscando ir para o Sol somente em horários com menor exposição de raios UV, antes das 10h da manhã e após as 16h. Além disso, o uso de chapéus, óculos escuros e roupas especiais com proteção UV também auxiliam nos cuidados com a pele”, explica a dermatologista.

Dia da Mulher Médica – Também em 5 de fevereiro, é comemorado o Dia da Mulher Médica. Segundo Dra. Karina, a data é uma homenagem à americana Elizabeth Blackwell (1821-1910), primeira mulher médica do mundo. Com papel ativo no movimento abolicionista americano, Elizabeth teve seu pedido rejeitado em dez universidades antes de ser admitida no Geneva Medical College, em Nova Iorque. Em janeiro de 1849, tornou-se a primeira mulher a receber o título de médica, abrindo as portas para todas as demais profissionais desta importante carreira.