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Apae comemora Dia do Autismo

O Dia da Conscientização do Autismo, comemorado anualmente no dia 2 de abril, foi lembrado pela Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de Muriaé. A ação para celebrar a data, foi realizada na tarde de segunda-feira (2), no complexo do Cristo Redentor da cidade. Lá, dezenas de crianças autistas, acompanhadas de seus pais, soltaram balões azuis, cor que representa o Transtorno do Espectro Autista (TEA) por ser mais comum em meninos.

Polyane Andrade Carvalho Paiva, psicóloga responsável pelo programa voltado para o Autismo dentro da Apae de Muriaé, disse que esta é uma data muito especial e que deve ser lembrada todos os anos.

“A conscientização do Autismo não pode ser deixar de ser abordada na sociedade. Não podemos nos calar e deixar de informar sobre o que é o Autismo. Hoje, na Apae Muriaé, nós atendemos uma grande população autista em nossa instituição e somos centro de referência para estas pessoas. Sabemos que existem outras crianças com a mesma condição pela cidade, que ainda não conhecemos e que não recebem o atendimento necessário, digno, correto, além de todo o cuidado e respeito que merecem”, conta.

Sobre o Autismo – Comparado a uma criança com desenvolvimento típico, normal, o Autismo é uma condição que severamente compromete a capacidade de se comunicar com os outros, de perceber acontecimentos compartilhados, de expressar o que sente ou pensa nas mais diversas situações, de utilizar as palavras de acordo com o contexto e estas características atrapalham gravemente o desenvolvimento global da criança. Se não bastasse, a presença de “manias” , posturas ou atos repetitivos, rituais e interesses restritivos independente do público ou local em que a criança portadora esteja desarticula e fragmenta ainda mais a evolução de suas habilidades sociais e adaptativas nos desafios que o ambiente imprevisivelmente apresenta.

Muitas crianças com Autismo têm distúrbios sensitivos e perceptivos visuais, auditivos e de sensibilidade na pele, levando a uma elevada sensibilidade para barulhos, ruídos específicos, luzes, agrupamento de pessoas e para determinadas cores e formas de ambientes. Por outro lado, podem ter baixa percepção para face humana, interpretação global das funções dos brinquedos e, enfim, ignorar momentos de controle social como regras e rotinas dos lugares onde visita.

Se o Autismo (TEA) fosse um problema que se iniciasse na fase adulta, seus prejuízos talvez não fossem tão grandes. Mas o fato de se iniciarem na infância seu impacto no futuro do indivíduo e na vida de seus pares (família e escola) pode ser devastadora. Afeta a alimentação, o sono e o crescimento; desestrutura a evolução de saúde mental de seus pais; expõe o portador a mais infecções, acidentes e alergias; imputa prejuízos acadêmicos muito significativos podendo até inviabilizar a aprendizagem plena e a aquisição de habilidades na grande maioria dos casos afetados. Portanto, diagnóstico precoce, neste momento, é o caminho mais eficaz para diluir e reduzir a gravidade deste mosaico de problemas.

Fonte: http://entendendoautismo.com.br

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