Cafeicultores se reuniram na Fazenda São José, de propriedade de Delto Macedo, localizada no distrito de Pirapanema, na tarde de quarta-feira (13), para aprenderem mais e discutirem sobre os manejos e técnicas do cultivo do café.

O Dia de Campo foi dividido em três estações, nas quais foram abordadas questões sobre sistema safra zero (um sistema de poda, que é uma alternativa para o agricultor manejar a lavoura), produção de café de qualidade e caldas alternativas para controle de pragas e doenças do cafeeiro. “A safra zero, que é um sistema de poda, faz com que o produtor colha o café de dois em dois anos. Quando o produtor colhe uma boa safra, ele fica um ano sem colher, e colhe, no ano seguinte, outra boa safra”, explica o engenheiro agrônomo da Emater, Robério de Oliveira Torres.

Segundo Robério, a vantagem da safra zero é evitar prejuízos por parte do produtor na colheita de uma safra ruim. “Às vezes, o produtor colhe uma safra boa e uma safra ruim. Essa safra ruim gera uma despesa muito grande na colheita, portanto, o produtor leva prejuízo. No sistema safra zero, como o produtor não tem colheita por um ano, ele não tem despesa neste sentido. Com isso, melhora a condição financeira e de trabalho do cafeicultor. As vantagens são várias”, conta.

O coordenador técnico regional e engenheiro agrônomo da Emater, Ricardo Tadeu Galvão Pereira, destaca que o Dia de Campo tem a função de divulgar tecnologias que são aplicáveis à cafeicultura, as quais vão melhorar a qualidade da propriedade. O público principal destes eventos é o agricultor familiar.