Search
Close this search box.

Credenciais divinas

Pelo fruto é que se reconhece a qualidade da árvore

“A Caridade, o Amor, a Indulgência, a Bondade, apoiados pelos atos são, indiscutivelmente, as credenciais dos enviados de Deus.” – François C. Liran

Disse o Cristo: “Conhece-se a árvore pelos frutos”; e São João, o Evangelista, alertou : “meus bem-amados, não creiais em qualquer Espírito; experimentai se eles são de Deus”.

Allan Kardec ensina  que o verdadeiro missionário é reconhecido pelos desdobramentos de alta moral de sua atuação. O Espiritismo, por sua vez, faculta-nos os meios de discernir os verdadeiros dos falsos profetas, apontando-lhes os caracteres sempre morais, nunca materiais.

É à maneira de se distinguirem dos maus os bons Espíritos (encarnados ou não) que, principalmente, podem aplicar-se estas palavras de Jesus: “pelo fruto é que se reconhece a qualidade da árvore.” – Julgam-se os Espíritos pela qualidade de suas obras, como uma árvore pela qualidade dos seus frutos.

S. Luís aconselha2: “(…) é assim, meus irmãos, que deveis julgar; são as obras que deveis examinar. Se os que se dizem investidos de poder divino revelam sinais de uma missão de natureza elevada, isto é, se possuem no mais alto grau as virtudes cristãs e eternas: a caridade, o amor, a indulgência, a bondade que concilia os corações; se, em apoio das palavras apresentam os atos, podereis então dizer: estes realmente são enviados de Deus.

Desconfiai, porém, das palavras melífluas, desconfiai dos escribas e dos fariseus que oram nas praças públicas, vestidos de longas túnicas… Desconfiai dos que pretendem ter o monopólio da verdade! Não, não, o Cristo não está entre esses, porquanto os que Ele envia para propagar a Sua santa doutrina e regenerar o seu povo serão, acima de tudo, seguindo-Lhe o exemplo, brandos e humildes de coração; os que hajam, com os exemplos e conselhos que prodigalizam, de salvar a humanidade, que corre para a perdição, serão essencialmente modestos e humildes. De tudo o que revele um átomo de orgulho fugi como de uma doença contagiosa, que corrompe tudo em que toca.  Lembrai-vos de que cada criatura traz na fronte, mas principalmente nos atos, o cunho de sua grandeza ou de sua inferioridade. (…) Desconfiai dos falsos profetas.  É útil em todos os tempos essa recomendação, mas, sobretudo, nos momentos de transição em que, como no atual, se elabora uma transformação da humanidade, porque, então, uma multidão de ambiciosos e intrigantes se arvoram em reformadores e messias.  É contra esses impostores que se deve estar em guarda, correndo a todo homem honesto o dever de desmascará-los”.

Deixe um comentário

Outras Notícias