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A NOTÍCIA, dez anos de bons serviços

Dia 27, sábado, comemoramos em grande estilo, na Praça João Pinheiro, os dez anos do nosso jornal. O A NOTÍCIA nasceu da força de vontade da Juliana Laviola, esta jovem jornalista que sempre levou a sério o seu trabalho e nesses dez anos vem fazendo história em Muriaé e região.

A imprensa, quando livre e descompromissada com interesses desse ou daquele grupo, cumpre o seu papel de informação isenta e, por isso mesmo, de coadjuvante na formação da cidadania. A imprensa escrita, cujo nome deriva da própria palavra prensa, instrumento de impressão de caracteres inventado por Gutenberg em meados do séc. XVI, passou a ser os olhos da sociedade. Rui Barbosa chegou a afirmar que “a imprensa é a vista de uma nação e uma nação cega é uma nação que se perdeu”.

A vontade de divulgar informações é antiga no mundo e temos registros históricos de textos divulgados por governos da Suméria e Mesopotâmia datados do séc. XVII a.C. mas a primeira publicação que circulou regularmente, talvez tenha sido a “Acta Diurna”, inscrições em lâminas de pedra que, a partir do governo de Júlio César, passaram a ser afixadas no fórum de Roma, informando ao povo sobre as ordenações do governo romano. Mas temos notícia também do primeiro jornal em papel, é claro que manuscrito e em forma de panfleto, que circulou por volta do ano 713 d.C., em Pequim, na China.

Depois da invenção da imprensa por Johannes Gutenberg em 1440, os tipos móveis, fundidos em chumbo, propiciaram o surgimento de centenas de jornais circulando por todo o mundo, com os mais diversos nomes. Na Idade Média, por exemplo, existia um jornal com informações sobre Economia, que circulou em Veneza, um dos maiores centros comerciais da Europa. Era vendido pelo preço de uma moeda local e essa moeda se chamava “gazeta”. O nome da moeda ficou tão ligado ao jornalm que em várias partes do mundo surgiram jornais com o nome de “gazeta”.

A imprensa gradativamente foi assumindo um papel cada vez mais significativo na sociedade, e na medida em que se tornava independente, adquiria mais força para a veiculação de informações, proporcionando aos cidadãos o exercício da crítica às ações do governo. Não foi sem razão que a imprensa passou a ser chamada “o quarto poder”, numa alusão aos poderes Legislativo, Executivo e Judiciário.

Não é fácil o trabalho do jornalista, pois, na maioria das vezes, a informação que precisa ser levada à população contraria os interesses dos governos constituídos ou de grupos poderosos. A história recente do nosso país tem assistido aos ataques de alguns políticos e poderosos aos órgãos de imprensa pela divulgação dos episódios chocantes de corrupção que têm escandalizado o país e o mundo ocorridos nesses últimos 13 anos e que levaram ao pedido de impeachment da Dilma Roussef.

O A NOTÍCIA tem atravessado esses dez anos com a postura de um jornalismo comprometido com a informação e desatrelado de interesses que afrontam a dignidade de um órgão de informação. Tenho certeza de que o nosso jornal continuará construindo a sua história dentro dos mesmos princípios que adotou desde a sua fundação. Parabéns, Juliana! Com o seu trabalho e a sua dedicação, você já é parte desta história que está ajudando a construir…!

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