São Francisco do Glória promove 7º Luau Patrimônio a Céu Aberto
O evento aconteceu no Conjunto Paisagístico Cachoeira da Bicuíba e fez parte da 8ª Jornada do Patrimônio Cultural de Minas Gerais 2021 – Caminhos do Patrimônio, Contemporaneidade e Novos Horizontes
A Prefeitura de São Francisco do Glória realizou nos dias 25 e 26 de setembro o 7º Luau Patrimônio a Céu Aberto e a 8ª Jornada do Patrimônio Cultural de Minas Gerais 2021 – Caminhos do Patrimônio, Contemporaneidade e Novos Horizontes. O evento aconteceu no Conjunto Paisagístico Cachoeira da Bicuíba. No sábado (25), durante o dia, teve exibição do grupo de capoeira do município, seguida da abertura oficial do evento, da apresentação da Lira Franciscana. A banda Suíte Bordô, encerrou os shows da noite. Já no domingo, entre as 17h e às 20h, foi a vez das bandas “Desce o Kacete” e “Rock in Bar” divertirem o público.
Conjunto Paisagístico fica no distrito de Bicuíba e é um bem tombado às margens da BR 116. O conjunto possui uma parte edificada chamada de Belvedere, onde, uma vez a cada dois anos, é realizado o luau.
O prefeito de São Francisco do Glória, Walace Pedrosa, falou sobre a importância de utilizar o espaço para a realização do evento. “O local é um ponto turístico importante na região, e as apresentações são um resgate da nossa cultura. Usamos a arte para conscientizar as pessoas sobre um espaço que é delas e elas precisam nos ajudar a preservar e cuidar. Esse patrimônio é do povo! Sobre as apresentações, estou especialmente feliz, porque a viola, a capoeira e a Lira foram projetos criados na minha primeira administração e hoje estamos colhendo esse fruto. Mas, mais importante que isso, é o resgate e manutenção das nossas tradições culturais”, disse.
A diretora de cultura e patrimônio cultural de São Francisco do Glória, Rayssa de Oliveira Lanes, falou sobre a importância do evento para a cidade. “Fazemos parte da Jornada do Patrimônio Cultural de Minas, que é um programa do governo do Estado com as prefeituras, e realizamos o nosso luau nesse espaço que é patrimônio tombado. Então temos toda uma simbologia e pretendemos mostrar para a população que a cultura é fundamental na construção do ser humano. Estamos reinventando uma forma de trazer essa experiência para as pessoas. A Lira Franciscana, por exemplo, é uma banda tradicional que veio se apresentar de forma inovadora, assim como a viola e a capoeira. Isso é importante de ser preservado, mas também precisa ser mostrado. Abordamos a raiz africana, levando os valores que a capoeira tem. Estamos buscando formas de promover a cultura através do entretenimento. E o nosso evento cumpre muito bem isso”, afirmou.