“Ordem e Progresso”
Como já estava previsto, o afastamento da presidenta Dilma Rousseff já se consumou. Depois da Câmara dos Deputados, foi a vez do Senado Federal votar pela admissibilidade do impeachment, fazendo-o por ampla maioria dos seus integrantes.
Depois de tantas trapalhadas de um governo incompetente, não restou à presidenta outra alternativa, a não ser apelar para a ilegalidade das chamadas pedaladas para cobrir os rombos das contas públicas, uma dívida contraída estrategicamente e que não poderia aparecer em um ano eleitoral, mas, que hoje, está sendo cobrada dela e de seu governo com todos os acréscimos possíveis. Tudo aquilo que antes parecia inimaginável aos olhos do todo poderoso arquiteto da obra, há alguns anos atrás, está para acontecer.
O grande castelo construído de mentiras está para ruir definitivamente. A presidenta Dilma, empurrada pelo trator Lula, cavou a sua própria cova para se enterrar viva. Agora, afastada de suas funções presidenciais por 180 dias, será submetida ao efetivo julgamento, que poderá escorraçá-la de vez do Palácio do Planalto, restando aos seguidores do lulopetismo o jus sperniandi, ou seja, o direito de espernear, diante das avassaladoras derrotas nas duas Casas Legislativas. O round final será travado agora no Senado Federal, sob a “arbitragem” do presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski.
O mais interessante é que na cerimônia de posse do seu segundo mandato, Dilma, falando sobre a corrupção, disse que mandaria investigar tudo e todos os suspeitos e que não ficaria pedra sobre pedra. Mal sabia ela que a Polícia Federal já estava no rastilho da corrupção montado pelo esquema lulopetista e que começou a ser desbaratado com a prisão do líder do governo no Senado, Delcídio do Amaral. Ali começou a derrocada governista. As trapalhadas em série e as tentativas de obstrução da Justiça colocaram os ministros do STF em alerta. Todos os recursos protelatórios ou de blindagens de integrantes do governo e de parceiros de trapaças e de maracutaias foram sumariamente rechaçados. Mais uma vez, a Justiça demonstrou a sua independência, atuando com absoluta correção e dentro dos limites da lei.
O povo brasileiro, por sua vez, está atento e vigilante. Um novo governo deverá ser instalado e não terá direito a erros. É de fundamental importância o restabelecimento da confiança para que o país possa começar a sair da crise e voltar a crescer. Mais do que nunca, teremos que nos inspirar no lema da nossa Bandeira: “Ordem e Progresso”.
Esperemos, pois, o desenrolar dos próximos capítulos.
Ah… vai aí uma última informação: o ex-presidente Lula, esbravejando como sempre, declarou aos jornais que, daqui para a frente, vai fazer, junto com a Dilma, um governo paralelo. Até aí, tudo bem. Só que ele está se esquecendo de combinar a agenda com o juiz Sérgio Moro.