“Operação Proteção Escolar” começa em Muriaé
O 47º Batalhão da Polícia Militar começou, na terça-feira (11), em Muriaé a “Operação de Proteção Escolar”, lançada na segunda-feira (10), Governo do Estado. Trata-se de procedimento preventivo, antecipando a articulação entre polícia e comunidade, e tem intenção de ampliar e fortalecer a rede de proteção às unidades de ensino públicas e privadas nos 853 municípios mineiros.
A iniciativa é uma resposta preventiva do Governo de Minas e da PMMG à onda de violência sofrida por escolas de São Paulo e Santa Catarina, e ocorrerá durante todo o mês de Abril, podendo ser prorrogada por tempo indeterminado.
Durante o lançamento da operação em BH, o capitão Cristiano Araújo, da Sala de Imprensa da corporação, explicou que a articulação envolve programas de prevenção já desenvolvidos pela PMMG nas escolas, como o Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd) e o Programa de Educação Ambiental (Progea), que serão intensificados.
“A PM estará presente em cada escola, como se um filho ou um parente estudasse lá. Só na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), mais de 160 militares atuam diretamente na patrulha escolar”, detalhou.
Todos os Batalhões PM de Minas Gerais contam com Patrulha Escolar. Com a operação, o efetivo será ampliado. Além disso, a Operação de Proteção Escolar propõe foco ativo na rede de proteção. A agenda, positiva, prevê palestras e outras ações educativas e de prevenção para fortalecer a rede, criando uma rotina educativa.
“A PM vai fazer mais visitas às escolas, dando dicas de segurança, de autoproteção. A ideia é estarmos todos conectados com esse fim: PM, escolas e também a comunidade, que tem papel fundamental para o fortalecimento da rede e também vai participar observando qualquer anormalidade”, explicou o capitão Cristiano.
Sobre notícias que têm circulado nas redes sociais e causado insegurança entre a comunidade escolar de todo o estado, o capitão informou que a inteligência da polícia não detectou anormalidades em Minas Gerais. “Quase a totalidade das informações checadas por nós são inverídicas”, disse.
A Polícia Militar reforça que toda ameaça que chega à corporação é checada. Essa informação ou ameaça passa a ser considerada boato somente após a instituição concluir a verificação de procedência e conteúdo. Nesse sentido, alertou o capitão Cristiano Araújo, as pessoas não devem consumir como verdade, e de imediato, tudo o que é publicado na Internet.
Ele ressaltou, ainda, que as forças de segurança seguem sempre mobilizadas para a melhor resposta de segurança e proteção aos mineiros.
“Episódios de violência causam sensação de insegurança generalizada, mas não estamos alheios. Todos os nossos esforços estão voltados para fortalecer essa rede de proteção. Ameaça para uma escola significa ameaça para todas”, disse. “Neste momento, reitero, não há qualquer lastro de ameaça de ataque a escola em Minas detectado pelos órgãos de inteligência”, concluiu.
Fonte: Agência Minas e Ascom PMMG
Foto: Rádio Murié