Governo de Minas nomeia mil investigadores da Polícia Civil
A Polícia Civil de Minas Gerais nomeou mil novos investigadores aprovados no último concurso, realizado em 2014. A lista completa dos nomeados foi publicada no Diário Oficial do Estado e também está disponível nos endereços eletrônicos www.fumarc.com.br e www.acadepol.mg.gov.br.
Os novos servidores da instituição, os quais foram nomeados no último sábado (30), vão tomar posse no dia 12 de fevereiro e vão iniciar o curso de formação técnico-profissional na Academia de Polícia Civil de Minas Gerais (Acadepol), em Belo Horizonte, no dia 15 de fevereiro. Após o curso, os novos policiais civis irão reforçar o trabalho de investigação em todo o estado, possibilitando maior agilidade na solução de crimes, melhoria da segurança pública e o aumento da sensação de segurança dos mineiros.
Em 18 de setembro de 2015, o governador Fernando Pimentel, durante o lançamento do Fórum Regional de Governo do Território Oeste, em Divinópolis, já havia determinado à Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag) a nomeação dos aprovados. Agora, com as nomeações efetivadas, a corporação também poderá iniciar novos projetos.
“Os novos investigadores de Polícia são muito bem-vindos, já que farão parte de um novo projeto de gestão da Polícia Civil, que busca elevar a instituição à real condição de uma agência de investigação criminal, cuja atuação tenha impacto direto na redução da violência e da criminalidade, melhorando a vida da população do estado, além de prestar serviços de excelência”, enfatiza a chefe da Polícia Civil, Andrea Vacchiano.
O diretor da Acadepol, delegado Anderson Alcântara, conta que o curso terá duração de cinco meses. “Após tomarem posse, iremos realizar na Acadepol o curso de formação. Os investigadores serão divididos em 36 turmas, que compõem as disciplinas específicas de acesso ao cargo de investigador”, comenta o delegado.
Anderson ainda destaca a importância da nomeação. “O quadro de servidores da Polícia Civil está defasado, e com esses novos investigadores, ganhamos um novo fôlego para o combate à criminalidade”, frisa.
PERFIL DOS INVESTIGADORES – A faixa etária predominante entre os mil novos investigadores nomeados é de 26 anos a 35 anos. Aproximadamente 55% são do sexo masculino. Mais de 900 candidatos moram em Minas Gerais, sendo que 43% residem na capital. Entre os nomeados, 438 são formados em Direito e 56% possuem dois cursos superiores ou especialização e/ou mestrado.
Durante o concurso, 10% das vagas foram oferecidas a candidatos portadores de deficiência aprovados, observada a exigência de compatibilidade entre a deficiência e as atribuições do cargo. Inexistindo candidato portador de deficiência aprovado, as vagas foram preenchidas por candidatos não portadores de deficiência, observada a ordem de classificação.
De acordo com o edital, em caso de empate, a classificação adotou critérios de preferência. Tiveram prioridade os candidatos com idade igual ou superior a 60 anos. Em seguida, foi considerado como critério as notas obtidas na prova objetiva. Ainda segundo o edital, o vencimento básico inicial para o cargo da carreira de investigador de polícia, nível 1, grau A, corresponde R$ 2.766.94, com carga de trabalho de 40 horas semanais.
O investigador terá como função, dentre outras, cumprir e formalizar diligências policiais, colher as impressões digitais para fins de identificação civil e criminal, captar e interceptar dados, comunicações e informações, assegurar a custódia provisória de pessoas no curso dos procedimentos policiais, realizar inspeções e operações policiais e promover a mediação de conflitos.