Da existência de Deus

Ser ateu é demonstrar ausência de bom senso e sinal indiscutível de teimosia e orgulho

“Aquele que me enviou é verdadeiro.” – Jesus (Jo., 8:26.)

Jesus  –  como  ninguém  antes  –  trouxe   à humanidade a certidão da Paternidade Divina, e Ele  nos  mostrou a todo momento que  Deus  é amor,  misericórdia,  Pai  desvelado  que  não  deserda  ninguém, alterando, assim, o desenho sinistro do perfil que Moisés havia esboçado sobre  Deus, revelando-O, então, infinito em bondade e sabedoria…

O médium Chico Xavier, certa ocasião revelou que não há  nada  que  possa entristecê-lo mais do que  estar  diante  de alguém  que  se confessa ateu. Realmente, é causa de  profundo pesar e ficamos imaginando o vácuo que se abisma ao redor de tão infeliz criatura.

Em suas incursões iniciais aos inesgotáveis reservatórios do Infinito, Allan Kardec  preocupou-se  logo  em clarear as questões em torno da figura Singular e Inigualável  do Pai Celestial, obtendo dos Espíritos Amigos a portentosa síntese  com a qual dá início as 1.019 perguntas de “O Livro  dos  Espíritos”:  – “Deus  é  a  Inteligência Suprema, Causa primária de todas as coisas”.

Mas, não querendo deixar margem a dúvidas posteriores, Alan Kardec volta à carga, perguntando :     – “onde se pode encontrar a prova da existência de Deus?”

Resposta: – “num axioma que aplicais às vossas ciências. Não há efeito sem causa. Procurai a Causa de tudo  o que não é obra do homem e a vossa razão responderá”.

Completa o Codificador do Espiritismo: “para crer-se em Deus, basta se lance o olhar sobre  as  obras  da Criação.  O Universo existe,  logo  tem  uma Causa.  Duvidar da existência de Deus é negar que todo efeito tem uma  causa e avançar que o nada pôde fazer alguma  coisa.   (…) Não  podendo nenhum ser humano criar o que a Natureza  produz,  a Causa  Primária é conseguintemente, uma Inteligência Superior à humanidade.”

Analisemos a lógica de André Luiz quando estuda essa questão : “se admitimos: – um autor para o livro que lemos; um artista para a arte que admiramos; um construtor para o avião que  cruza os ares; um fabricante para o automóvel que facilita nossa  vida; um compositor para a música que nos encanta; um engenheiro para o edifício;  um descobridor  para  o  remédio;  e se, achamos extremamente  ridículo afirmar que o relógio e a caneta  existem, sem  que alguém os tenha feito, – é lógico – pois, que  continuar negando Deus como  o Supremo Criador e atribuindo  ao  acaso  a origem  do  Universo, é realmente ausência de bom senso e sinal indiscutível de teimosia e orgulho”.

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