Árbitros e juízes que vão atuar em eventos de muaythai participaram de um curso de formação e reciclagem. O conteúdo foi repassado pelo diretor-técnico e de arbitragem da Pairojnoi Muaythai International Federation (PMIF), Ademir Mori, de São Paulo.

Em uma competição, árbitro é aquele que fica junto aos lutadores no ringue para manter a luta em andamento e proteger a integridade dos lutadores, aplicando as regras. Já o juiz é aquele que julga a luta, faz sua pontuação e define o vencedor.

Aproximadamente 20 pessoas ligadas ao muaythai de Muriaé e de outras cidades de Minas, como Ipatinga, Juiz de Fora, Viçosa e São João del Rei, e dos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, participaram do curso, que foi ministrado no sábado (15), em duas etapas. A primeira, a teórica, aconteceu pela manhã, na sala de reuniões do 47º Batalhão de Polícia Militar. A segunda fase foi realizada à tarde, na Academia Thai Fighters Pairojnoi, quando os participantes puderam ver, na prática,  como funciona todo o trabalho de arbitragem e dos juízes durante uma luta real.

Mori repassou as regras do muaythai como são usadas na Tailândia, país onde surgiu esta arte marcial. “Desse curso saíram grandes árbitros e grandes juízes”, afirma ele, que ministra o curso na cidade pela quarta vez.

O presidente da Federação de Muaythai Mineira (instituição organizadora do evento) e secretário-geral da PMIF, Gilbert Almeida, destaca a importância do curso para formar o quadro técnico de árbitros e juízes que vão atuar em Minas Gerais e, especialmente, em Muriaé, haja vista a cidade estar sendo palco constantemente de eventos desta arte marcial. O próximo campeonato de muaythai que acontecerá em Muriaé, por exemplo, será o “Super Fight”, no dia 13 de maio, na academia, localizada na cobertura do Shopping Vitrines. “Esse curso é muito importante, pois traz a realidade do que acontece no muaythai na Tailândia. É muito importante seguirmos os padrões internacionais, como realmente tem que acontecer”, considera.

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