Após 69 dias de paralisação, Universidades e Institutos Federais encerram greve nacional dos professores
Durante o último fim de semana, as Universidades e Institutos Federais do país decidiram encerrar a greve nacional dos professores, que já durava 69 dias. A mobilização tinha como objetivo melhorar as condições orçamentárias das instituições federais de ensino e obter reajustes salariais. A previsão é que as paralisações sejam encerradas até 3 de julho em todo o Brasil.
Hoje (26), ocorrerá uma assembleia docente para definir a situação do Instituto Federal de Ciência e Tecnologia (IF) de Muriaé e o retorno do calendário escolar.
A unidade aderiu à greve dos professores em 29 de abril, seguida pelos técnicos em 3 de maio. O presidente do comando local, Pedro Paulo Lacerda, informou que a tendência é o retorno às atividades, embora a instituição esteja acompanhando as decisões nacionais.
Iniciada em abril, a greve também contou com a participação de técnicos administrativos, que rejeitaram a última proposta apresentada pelo governo. No entanto, os professores, representados pelo Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), decidiram encerrar a paralisação, aguardando a possível assinatura de um acordo com o Ministério da Gestão e Inovação nesta quinta-feira (27).
O acordo proposto pelo governo inclui reajustes salariais para 2025 e 2026, com percentuais diferentes para cada classe profissional, e a revogação de uma portaria referente à carga horária mínima semanal. Atualmente, 55 instituições no Brasil ainda estão com suas atividades suspensas.