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As maravilhas da internet

É claro que a internet, assim como todos os recursos e modernidades criados pelo homem, tem também os seus pontos negativos e criou uma geração “internético dependente”, capaz de ficar quase as 24 horas do dia “zapeando” com amigos e trocando futilidades, quase sempre repetidas por outros internautas até à exaustão.

Mas um dos aspectos positivos da internet, além do imenso estoque de informações, é o acervo cultural de filmes à nossa disposição. Podemos encontrar filmes de todos os tipos e de todas as épocas, dublados, legendados ou no idioma original, e eu tenho encontrado verdadeiras pérolas da cinematografia. “Guerra e Paz”, “O Delator”, “Os Deuses Vencidos”, “Em cada Coração uma Saudade”, “Suplício de uma Saudade”, “Casablanca” e tantos outros, tenho revisto e revisitado essas películas, fazendo, a cada vez, uma releitura. Os filmes são os mesmos, mas o expectador tem mudado, e muito, com o tempo; as emoções são sempre outras, porque o homem, como o rio, é sempre outro.

Foi assim que revi, na semana que passou, o magistral “Orgulho e Paixão”, “Pride and Passion” em seu nome original. Lançado em 1957, este filme, sob a magistral direção de Stanley Kramer, tem em seu elenco Frank Sinatra, Cary Grant e a magistral Sofia Loren. Quem não se apaixonou quando jovem pela bela e sensual Sofia Loren? Nascida em 20 de setembro de 1934, com o nome de batismo de Sofia Villani Scicolone, adotou o nome artístico de Sofia Loren e iniciou sua carreira no cinema em 1950. Continua uma bela e elegante senhora de 83 anos. Se os anos ressecaram a sua pele e lhe acrescentaram marcas de expressão pelo corpo, não lhe tirou o encanto do sorriso e a sensualidade do olhar.

Sofia Loren participou de dezenas de filmes ao lado dos maiores atores de cinema, como Cary Grant, Gregory Peck, Alain Delon, Marlon Brando, Marcelo Mastroiani e tantos outros, mas é impossível não registrar a sua interpretação em “Orgulho e Paixão”, ao lado de Frank Sinatra, que interpreta o revolucionário espanhol Miguel, que tenta expulsar as tropas de Napoleão Bonaparte do seu país.

Sofia Loren, em 1957, no esplendor da sua beleza e sensualidade, interpreta nesse filme a espanhola Juana e é um dos pontos altos do filme na cena em que dança uma peça flamenga em praça pública, diante do olhar enciumado de Miguel (Frank Sinatra) e do olhar de desejo do capitão inglês Trumbull (Cary Grant). Sofia Loren, em qualquer filme e ao lado de qualquer ator, sempre era um espetáculo à parte, até mesmo vendendo peixe em “Pão, Amor e…”, na sua segunda versão de 1955.

A internet possui essa magia de nos colocar em contato com um imenso acervo cultural nas mais diversas áreas do conhecimento humano. É uma ferramenta fantástica para o lazer intelectual, mas é claro que não substitui o homem, pois só o ser humano é capaz de criar a cultura que é hospedada nos imensos arquivos da internet, ao alcance de alguns toques no mouse do nosso computador. É saber aproveitar e desfrutar desse acervo.

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