Sessão da Câmara de Muriaé é marcada por manifestação de professores

A sessão da Câmara de Muriaé de terça-feira (15) foi marcada pela forte presença dos professores da rede municipal que reivindicam o reajuste de 33,24% a ser concedido pelo Executivo, conforme proposta do Fundeb. Também esteve presente, com o intuito de visitar o legislativo muriaeense, o deputado estadual, Professor Cleiton (PSB), que diante da manifestação, declarou apoio aos colegas professores.

Ao cobrarem o reajuste salaria, os professores esclareceram que o valor do piso do magistério é calculado pelo Fundeb com base na comparação do valor aluno-ano dos dois últimos anos. Segundo informações do Fundo, este valor é o mínimo estabelecido para repasse deste Fundo para cada matrícula de estudante na educação básica por ano. Esse repasse envolve recursos provenientes da arrecadação de estados e municípios e também da União, quando houver necessidade de complementação financeira.

Durante a sessão, a professora Wanderléia Cardoso, recém-eleita presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais, falou em nome da categoria, defendendo o reajuste e aproveitando para se apresentar como nova representante deste Sindicato. O deputado estadual, professor Cleiton (PSB), que estava em visita ao Legislativo de Muriaé, manifestou apoio à causa e se comprometeu em interceder junto ao Excetivo de Muriaé em prol do atendimento do reajuste proposto pelo Fundeb, para 2022. Diversos vereadores também se uniram ao movimento e o presidente da Câmara, Ciso, deixou claro que está solidário à causa.

Ainda durante a sessão de terça-feira, foram aprovados quatro projetos de lei, dentre eles, o que estabelece o atendimento pelo SUS de práticas de técnicas de terapias complementares dentro das Unidades Básicas de Saúde do Município. O projeto de Lei Nº 272/2021, que propunha reajustes de até 118% na coleta de lixo, foi retirado de pauta pelo presidente Ciso (PL), que atendeu à solicitação enviada pelo Executivo, autor da proposta. O projeto tramitou na Câmara por cerca de quatro meses até o presidente anunciar na noite do dia 14, em redes sociais, que teria que levá-lo a votação em atendimento ao regimento da Casa Legislativa. O projeto foi arquivado.

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