Polícia Civil prende jovem envolvido na morte do taxista de Miraí; crime ocorreu em 2015
Um jovem de 18 anos, considerado pela Polícia Civil como de alta periculosidade, envolvido no assassinato do taxista José Ari Moreira da Silva, de 62 anos, ocorrido em abril de 2015, foi preso pela PC de Muriaé no bairro Santo Antônio.
Ele estava foragido desde janeiro deste ano do Cerespinho, unidade onde cumpria medida socioeducativa em Juiz de Fora, por envolvimento, ainda quando menor, na morte de José Ari.
De acordo com a polícia, ele não havia retornado à unidade após um benefício de saída. Com o mandado de apreensão, policiais civis do setor de Inteligência localizaram o rapaz em uma residência no Santo Antônio, na noite da última quinta-feira (2), onde o jovem foi detido.
Os outros dois envolvidos na morte do taxista são Clayton de Oliveira Correia, de 39 anos, conhecido por “Pastor”, que está cumprindo pena de 29 anos e seis meses de prisão na penitenciária em Muriaé pelo crime, e Carlos Antônio da Silva Júnior, de 16 anos, que estava em liberdade e foi assassinado no dia 21 de janeiro deste ano, na Rua Rosa Moreira, no Santo Antônio.
RELEMBRE O CASO – O corpo José Ari foi encontrado por familiares no dia 18 de abril de 2015, próximo ao local onde estava o carro – um Siena -, no bairro Alto do Castelo. A vítima estava desaparecida desde a noite do dia 14, quando fez uma corrida para Muriaé e, a partir de então, não foi mais vista. O veículo foi encontrado no dia 15, estacionado à beira de um barranco, em uma área de aterro conhecida como “bota-fora”. Bem próximo ao carro, no chão, foi localizada uma pequena poça de sangue. Já no mato, a alguns metros do veículo, foram encontrados documentos do taxista, assim como uma toalha e sacola sujos de sangue.
Pela apuração da Polícia Civil, o motivo do crime seria para roubar pertences da vítima – foram levados R$150,00 em dinheiro e o telefone celular de José Ari. As investigações apontavam que Clayton já conhecia a rotina da vítima e acreditava que José Ari estaria com uma “quantia a mais” de dinheiro. O acusado, que era morador do bairro Santo Antônio, conviveu em Miraí – onde a vítima morava e trabalhava – durante quatro ou cinco anos, onde ele atuou como pastor evangélico.