Operação Catarse
Vereador afastado continuará em prisão domiciliar
Um vereador de Muriaé, que foi afastado das suas funções depois ter sido preso durante a Operação Catarse, realizada pelo Ministério Público, vai continuar em prisão domiciliar. A decisão foi tomada em audiência de custódia, na segunda-feira (7) no Fórum de Muriaé, depois do acusado ser ouvido em audiência de custódia. Outras testemunhas também participaram da oitiva.
Durante a audiência, a defesa do vereador pediu a revogação da prisão preventiva, mas a juíza responsável pelo caso indeferiu o pedido, mantendo a prisão, no regime que está sendo cumprido.
“Após essa fase da instrução processual, o próximo passo é a apresentação de alegações finais pelo Ministério Público e pela defesa e em seguida a Juíza vai proferir a sentença. Destaco que a Ação Penal mencionada é um desdobramento da Operação Catarse, a qual, em uma das suas vertentes apurou a prática da “rachadinha”, pelo Vereador”, explicou a Promotora Dra. Taís Rachel Alves Trindade.
Como o inquérito corre em segredo de justiça, poucas informações puderam ser repassadas pelo Ministério Público.
No dia 12 de novembro, o Ministério Público deflagrou a operação Catarse, com o objetivo de apurar a prática dos crimes de corrupção passiva, concussão, peculato, fraude à licitação, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Na ocasião, foram cumpridos 40 mandados judiciais nos municípios de Muriaé, Divino, Cataguases, Viçosa e Visconde do Rio Branco. A ação teve como alvos vereadores, ex-vereadores, postos de gasolina, construtoras e empresários.
Com informações e fotos do site Interligado online