O óleo nas praias

Acidentes ecológicos acontecem desde que o mundo é mundo. Alguns por causas naturais, outros por causas humanas. De qualquer modo são episódios que atormentam a vida dos homens. O progresso, amado e desejado por todos os mortais traz consigo as consequências boas e más. Até que o ser humano consiga conciliar sua imensa capacidade de criar com a responsabilidade da sua criação, o nosso mundo ainda vai sofrer muito. Mas chegaremos lá, sem dúvida.

A extensa camada de petróleo que há semanas vem contaminando o litoral brasileiro é um dos grandes problemas ecológicos dos últimos anos. O óleo vem se espalhando pelo litoral de Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, RGN e Sergipe, comprometendo a fauna e a flora marinha de toda aquela região. Podemos até achar os responsáveis, mas o estrago já está feito

Qual a origem daquele óleo? Até os menos informados sabem que é da Venezuela. Se foi criminoso ou acidental é outro problema. É muito provável que tenha vindo de algum navio transportando óleo para furar o bloqueio econômico imposto pelos EUA à ditadura venezuelana que, por acidente ou má operação, possa ter causado o problema.

O que intriga são as autoridades e a imprensa ficar “cheia de dedos” para tocar no problema, quando a sociedade anseia por uma explicação.

Basta uma análise do material recolhido para se saber a sua procedência. O petróleo de cada região possui características próprias que, se submetidas a uma análise, mostra a “identidade” do petróleo. A própria Universidade Federal da Bahia, através de estudo dos chamados bio-marcadores e dos isótopos estáveis de carbono declarou ser possível observar uma relação profunda com um dos tipos de petróleo produzidos na Venezuela, embora o ditador Maduro negue que o óleo tenha sido produzido em seu país. Como diz o ditado: “filho feio não tem pai”.

Mas o governo brasileiro se vira para recolher o óleo das praias, mesmo bombardeado por setores da mídia que aproveitam a esteira das “Queimadas na Amazônia” para dedicar a maior parte do seu noticiário aos chamados danos ao meio ambiente e demonizar o governo. A justiça chega até a estabelecer prazos de alguns dias, com pesadas multas diárias, para que o Governo Federal coloque boias em todo o litoral brasileiro para deter a mancha de óleo. Como se fosse assim tão fácil cercar com boias centenas de quilômetros da noite para o dia.

É claro que voluntários têm cooperado bastante em um imenso mutirão de limpeza nas praias. São aqueles que, em vez de reclamarem e criticarem botam a mão na massa, ou melhor, no óleo e exercem a sua cidadania. Assim como também a Marinha brasileira cujo papel tem sido relevante neste episódio.

Mas contra todas as hipóteses viáveis apresentadas sobre o óleo venezuelano, surge a teoria de um ou mais professores, afirmando que foi encontrado, em uma parte da costa do nordeste um bloco de borracha. Segundo eles, o misterioso bloco de borracha, todo sujo de óleo, pode ser de um navio mercante alemão, afundado em costas brasileiras durante a Segunda Guerra Mundial e que o óleo pode ser do tal navio. O Cargueiro era o “SS Rio Grande”, que usava nome latino para confundir os navios de guerra dos EUA que patrulhavam aquela área. O tal navio foi afundado pelo Cruzador “USS Omaha” e o Contratorpedeiro “USS Jouett”. Quem diria que a culpa do óleo em nossas praias seria do Hitler ou dos EUA que afundaram o tal cargueiro. Vão gostar do Maduro assim…lá longe…

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