Muriaé passa pelo pior temporal de sua história

Rajadas de vento de mais de 100 km/h, granizo, e muita destruição. Foi assim o final da tarde de terça-feira (4) em Muriaé, quando a cidade passou pelo pior temporal de sua história. Com balanço dos danos ainda a ser contabilizado pelo Comitê Especial de Contenção de Danos formado em caráter de urgência para contingenciar os estragos, a população ainda está assustada.  A Defesa Civil informou que o acumulado de chuva de 30mm, previsto para dois dias, ocorreu em apenas 40 minutos. Quatro imóveis foram interditados e não houve registro de mortos.

As ruas ficaram alagadas em questão de minutos, árvores e postes caiam enquanto imóveis eram destelhados e, alguns, até desabaram. A cidade ficou no escuro. Ao final da tempestade, que durou cerca de 30 minutos em seu momento mais forte, o cenário era de devastação. Internautas postavam fotos e vídeos nas redes sociais mostrando os estragos e cenas da ventania.

No dia seguinte, Muriaé permaneceu sem energia elétrica, pois, de acordo com nota oficial da Energisa, os danos foram enormes e as três subestações que abastecem a cidade estavam danificadas. A empresa mobilizou mais de 300 profissionais para restabelecer a normalidade, mas algumas regiões passaram mais de 24 horas sem luz. O abastecimento de água também ficou prejudicado e diversas localidades sofreram com a falta d’água.

À tarde, o governador Romeu Zema sobrevoou Muriaé e visitou os pontos atingidos com mais gravidade. Ele prometeu ajuda ao Executivo Municipal para restabelecer a normalidade na cidade. O prefeito Marcos Guarino decretou Estado de Emergência.

Na manhã de quinta-feira (6) foi realizada, na sede do 2º pelotão do Corpo de Bombeiros de Muriaé, uma coletiva de imprensa com o Corpo de Bombeiros, Demsur, Prefeitura Municipal, Defesa Civil e Policia Militar. O grupo detalhou ações de mitigação às consequências da tempestade ocorrida e mostrou o plano de atividades.

Ainda na quinta-feira (6), de acordo com as fontes oficiais, 80% da população já contava com o abastecimento de água normalizado. A autarquia também já realizava a limpeza das áreas atingidas. Os Bombeiros continuam com o efetivo à disposição e a Secretaria de Educação suspendeu as aulas até quarta-feira (13). As creches continuam funcionando normalmente.

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