Muriaé está entre os municípios mineiros certificados pelo trabalho de saúde contra a transmissão de HIV e ou sífilis da mãe para o bebê

Muriaé está entre os 12 municípios que atingiram a meta de eliminação da transmissão de HIV e/ou sífilis como problema de saúde pública em Minas Gerais. A cidade foi reconhecida pelo Ministério da Saúde com selos de boas práticas e certificados. As entregas ocorreram durante evento em Brasília (DF), na sexta-feira (8).

Em 2023, além da certificação da eliminação da transmissão vertical do HIV, foram avaliadas também as boas práticas rumo à eliminação da transmissão vertical da sífilis congênita.

Os selos que certificam este aspecto são: selo ouro, prata e bronze.

Muriaé foi destaque

Para conseguir a eliminação e/ou selos de boas práticas, o município elegível precisa alcançar os indicadores de metas de impacto e de processos contidos no Guia para Certificação da Eliminação da Transmissão Vertical do HIV e/ou Sífilis, e selos de Boas Práticas para HIV e/ou Sífilis Congênita.

Cinco cidades receberam o Selo de Eliminação do HIV; sete foram certificadas com o Selo Prata de Boas Práticas (HIV); quatro municípios receberam o Selo Prata de Boas Práticas (sífilis) e dois o Selo Bronze de Boas Práticas (sífilis). Muriaé ficou com o Sela Prata de Boas Práticas HIV e Selo Prata de Boas Práticas Sífilis.

A gestante, Adrielle Martins espera e primeiro bebê e faz todo o acompanhamento na Unidade da Estratégia Saúde da Família (Uesf) do bairro Aeroporto pelo Sistema Único de Saúde (SUS). “A unidade é perto da minha casa e consigo fazer tudo lá, desde consultas, exames até testes rápidos”, relata Adrielle.

Ela, que está com 19 semanas de gestação, recebe todo suporte da enfermeira, do médico e dos agentes de saúde. “Eu me sinto confortável e muito confiante de que tudo vai correr bem”, diz a futura mamãe.

A enfermeira da Uesf Aeroporto, Ana Carolyna Assis, ressalta que o acompanhamento contínuo e próximo é o que faz a prevenção ser tão eficaz. “Não perdemos tempo quando uma gestante chega ao posto. Aplicamos os testes rápidos e marcamos a consulta de pré-natal com obstetra, já com os exames solicitados pela clínica geral da unidade”, explica.

“Ao acolher e oferecer tudo o que a gestante precisa, conseguimos criar vínculo e ter sucesso no rastreamento de possíveis infecções. Assim, se for o caso, partimos para a prevenção da transmissão da mãe para o bebê”, completa a enfermeira.

A Equipe Nacional de Validação (ENV), do Ministério da Saúde (MS), e referências técnicas da Coordenação Estadual de HIV/Aids e Hepatites Virais-CIST da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) participaram da entrega dos selos e crtificados.

Eduardo Prosdocimi, subsecretário de Vigilância em Saúde da SES-MG, destacou a entrega como reconhecimento ao trabalho feito pelo Estado em conjunto com os municípios, a avaliou o resultado como positivo. “O manejo, a prevenção e, principalmente, a divulgação de informações corretas são fundamentais para combater infecções sexualmente transmissíveis”, reforçou.

Saiba mais em: http://www.saude.mg.gov.br/aids e http://www.saude.mg.gov.br/sifilis

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