O Hospital São Paulo compartilhou, nesta semana, uma história emocionante sobre a maternidade. A instituição publicou, em suas redes sociais, a luta da mamãe Débora, que teve de suportar 45 longos dias em total repouso devido às condições de sua gestação. Confira o relato emocionante:

“Ser mãe é algo divino sem explicação, é um sentimento muito lindo que nos invade sem limites, um sentimento eterno que nos faz virar uma protetora incondicional. É você amar alguém intensamente, mesmo sem ter visto o rostinho ou ter tocado nesse serzinho que você carrega em seu ventre e que ainda não lhe foi apresentado, mas que você já tem grande amor por ele.

Graças a esse amor nossa querida paciente Débora suportou 45 longos dias em total repouso a fim de resguardar a vidinha de sua bebê Esther Vitória. Débora possuía placenta prévia e uma condição pouco comum, chamada de ‘acretismo placentário’. O repouso era necessário devido a um descolamento dessa placenta, já tão complicada, a fim de evitar sangramentos e manter a vida de ambas a salvo.

Foi a nossa paciente mais comportada, resguardando seu repouso à risca. Diante de tamanho comprometimento, a equipe da maternidade se comoveu e foi em busca de tentar proporcionar à mesma um ensaio fotográfico da gestação, o que era seu sonho e, devido às condições, poderia ser a única oportunidade.

A paciente foi toda produzida pela equipe da maternidade e contamos com a parceria da REVELE FOTOS para a realização desse sonho, seguindo todas as recomendações de distanciamento e uso de máscaras conforme preconizado pelo Ministério da Saúde.

A bebê Esther Vitória nasceu no dia 7 de maio, ao fim de 34 semanas de gestação, pesando 1,9 kg e tanto a bebê como a mamãe Débora se recuperaram muito bem.

Isso nos mostra que mesmo em épocas tão difíceis, como nessa pandemia, é possível prestar um cuidado humanizado com solidariedade e amor ao próximo.”, postou o Hospital.

O médico obstetra Carlos Wilson Abreu também falou sobre o caso: “Débora foi uma paciente que seguiu todas as nossas orientações. Foram realmente 45 dias deitada no leito. Ela foi uma guerreira! Como coordenador do Serviço da Maternidade do HSP, parabenizo toda equipe, pela capacidade técnica e humana, diante da condução do quadro da Débora”, completou.