Fazer filme é uma coisa, fazer cinema de verdade é muito diferente…

Os EUA sempre ocuparam a ponta na cinematografia. Durante décadas legaram ao mundo centenas de produções marcadas não só pela excelência dos seus diretores mas, e principalmente, pela genialidade de seus atores e atrizes. Não se perde facilmente da memória atores como Marlon Brando, James Mason, Burt Lancaster, Gary Cooper ou atrizes como Joan Crawford, Debora Ker, Jean Simmons, Elizabeth Taylor e tantas outras. E as gerações de atores e atrizes continuam se renovando com grandes e competentes nomes que dão prosseguimento à história da cinematografia naquele país.

No último dia 05 deste mês o cinema americano perdeu um dos seus maiores ícones, o ator Kirk Douglas, que faleceu aos 103 anos de idade em Beverly Hills. Kirk Douglas nascido Issur Danielovitch Demsky, nasceu em Amsterdam, na Holanda, filho de pais judeus e emigrou cedo com a família para os EUA, onde se tornaria um dos melhores atores de cinema. Participou de cerca de 60 filmes, alguns entre as melhores produções de Hollywood, como: Spartacus, Glória feita de Sangue, Sede de Viver (em que interpreta magistralmente o pintor holandês Van Gogh, seu conterrâneo), Ulisses (personagem da Odisséia, de Homero) e os inesquecíveis faroestes “Sem Lei e Sem Alma” e “Duelo de Titãs”. Apesar da sua dilatada existência, Kirk Douglas  ainda deixou, após mais de um século de vida, uma lacuna na classe artística americana.

A obra cinematográfica requer uma excelente direção e intérpretes competentes para levar à tela todo o sentimento esperado pelo espectador. Por isso o cinema americano, pelo profissionalismo de seus atores, atrizes, diretores e técnicos, criou uma escola imitada por todo o mundo.

O Oscar deste ano não trouxe surpresas e foram premiadas as melhores produções e os melhores intérpretes, assim como diretores e a infinidade de técnicos necessários à criação da sétima arte.

O denominado “Documentário” da Petra Costa teve um desempenho pífio. Seus incentivadores vieram tentando a sua indicação ao “Oscar” desde o ano passado. Reuniões em uma Universidade Norte-americana com a presença de Caetano Veloso, o tal do Glenn Greenwald e até de uma pseudo líder indígena, não deram em nada. Parece que o marketing não funcionou. Talvez até porque o tal “Documentário” seja uma peça de propaganda contra a Democracia brasileira, pois tenta mostrar um país ditatorial que não existe.  É uma peça de rancor que tenta desconhecer o motivo real de o povo brasileiro, em sua maioria, ter optado por mudar o quadro de corrupção que apodrecia o nosso país. A peça cinematográfica, portanto, carece de isenção para tratar de momentos históricos em que, (rigorosamente dentro da lei), uma Presidente foi cassada, um ex-Presidente, políticos e empresários foram julgados, condenados em Segunda Instância e presos por corrupção, lavagem de dinheiro e associação criminosa, atendendo rigorosamente ao desejo e exigência da própria população brasileira

A filmadora do referido “Documentário”, segundo pesquisa na internet, é filha de Manoel Costa e Marília Andrade que eram filiados ao PC do B. Até mesmo o seu nome Petra foi dado em homenagem ao militante comunista Pedro Pomar, que foi morto em confronto com as Forças de Segurança em 1976 em São Paulo. Petra, que estudou em escolas para moças em Nova Iorque e posteriormente fez economia em uma Universidade inglesa, segundo a mesma pesquisa, é ligada por laços de família à Empreiteira Andrade Gutierrez, empresa criada em 1948 e que atua em mais de 40 países e que foi uma das empresas investigadas pela Operação Lavajato.

A “cineasta” eu não conheço. Confesso que nunca tinha ouvido o seu nome. Mas como é nova, tem muito tempo para se destacar no ofício, inspirando-se em Diretores de peso como Scorsese, Tarantino, Spielberg e tantos outros…

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