Entidades reivindicam melhorias em estradas que cortam Minas
A precariedade das estradas que cortam Minas Gerais compromete não apenas a economia do Estado, mas, sobretudo, a segurança para cargas e pessoas. Por essa razão, a melhoria dessa infraestrutura foi defendida por representantes de entidades que participaram, na segunda-feira (28), do debate público “Rodovias mineiras: perspectivas e soluções”.
O evento foi realizado pela Comissão de Transporte, Comunicação e Obras Públicas da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), a requerimento do deputado Thiago Cota (PDT) e da deputada Maria Clara Marra (PSDB), presidente e vice da comissão, respectivamente. O primeiro painel da tarde tratou da “segurança nas rodovias”.
“Precisamos de gestão nas rodovias para reduzir o número de acidentes e de roubos”, sintetizou o vice-presidente do Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas e Logística de Minas Gerais (Setcemg), Adalcir Ribeiro. Segundo ele, houve um enorme investimento em tecnologia, em veículos e em treinamento, além de modernização na legislação, sem que a infraestrutura acompanhasse essa evolução.
O secretário estatual de Infraestrutura, Mobilidade e Parcerias, Pedro Souza, culpou os investimentos públicos realizados no setor na última década, de cerca de R$ 300 milhões por ano, pelas condições atuais das rodovias.
Para mudar esse cenário, anunciou que o governo trabalha agora com a previsão de multiplicar por cinco esses recursos em 2023 – valor que também deve nortear os repasses no próximo ano – por meio do Provias, pacote de obras rodoviárias anunciado pelo Executivo.
Segundo ele, já foram concluídas 40 obras de recuperação de estradas, mais de 50 estão em andamento e outras 36 devem se iniciar ainda em 2023.