Editorial

O mundo foi surpreendido pela eleição do novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Embora as pesquisas anunciadas pela imprensa internacional fosse um empate técnico entre os dois concorrentes, na realidade, ninguém esperava a vitória do candidato republicano.

Muito se criticou o tom belicoso dos dois candidatos e a baixaria de uma campanha que teve como tema principal não os programas de governo, principalmente no que se refere à interação com governos do resto do planeta, valendo, na verdade, para o eleitor norte-americano, a desqualificação mútua dos oponentes.

O candidato com jeitos grosseiros fez valer o seu poderio econômico e o autofinanciamento de sua campanha e que terá nas mãos agora o poder de gerir a maior potência mundial, o que, sem dúvida, assusta os países que mantêm relacionamentos de amizade ou não com os Estados Unidos. Suas propostas mirabolantes, como a construção de um muro ao longo da fronteira com o México e a expulsão de mulçumanos, parecem não ter mexido com a cabeça de seus eleitores, embora criticadas pelo resto do mundo.

Após a eleição do novo presidente norte-americano, o presidente Temer o cumprimentou formalmente, sem demonstrar muito entusiasmo com o resultado da eleição. Como o Brasil e Estados Unidos têm acordos bilaterais no âmbito comercial, espera-se que as relações internacionais entre os dois países não sejam prejudicadas pela visão conservadora e retrógrada do novo presidente americano. No mais, é esperar o que pode acontecer.

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