Editorial 29/11/2019
Não é novidade para ninguém que os radicais, tanto de esquerda como de direita, que tomaram conta do poder no Brasil nos últimos anos, elegeram pelo menos um inimigo que pode ser considerado comum para ambos: a Imprensa.
Nem Lula nem Bolsonaro morrem de amores pela imprensa nacional. Noticiar fatos, verdades que se referem aos dois opostos é uma verdadeira tortura para eles. Ambos se dizem favoráveis a uma imprensa livre, mas na verdade, só querem aquele tipo de jornalismo que só os bajule e que não noticiem fatos como eles verdadeiramente são, mas como eles gostariam que fossem. É preciso que eles entendam que, se querem continuar sendo lideres de um país democrático, é preciso respeitar a imprensa e se conscientizem de que sem uma imprensa livre, não há democracia. A liberdade de expressão e o direito que a sociedade tem de ter acesso à informação, com transparência, honestidade, isenção, correção e agilidade são marcas indeléveis e provas incontestes da existência do estado democrático de direito. O fluxo das informações tem que ser perfeito e são os jornalistas que as veiculam através de seus veículos de comunicação. Respeitem a democracia. Respeitem a imprensa.