Editorial 14/02/2020

A questão das drogas tem se tornado um imenso flagelo para o país. Este assunto de grande importância deve estar sempre nas pautas de discussão das autoridades, por causa da preocupação que as drogas impõem a toda a população brasileira que é, com certeza, a sua principal vítima.

Todos os estudos feitos até aqui apontam para a certeza de que o narcotráfico e o consumo de drogas constituem um dos maiores geradores de toda essa violência que anda reinando em nosso meio, promovendo uma degradação ascendente em grande parte das famílias brasileiras.

Há muito tempo, mais precisamente em 2011, foi lançado pelo Governo Federal o “Programa de Estratégia de Segurança Pública nas Fronteiras” que visava inibir, além do contrabando, a entrada de drogas e armas no país. Este tipo de ação, ainda que bem intencionada, teve muito pouco efeito prático. Primeiro por falta absoluta de persistência do governo daquela época; e em segundo, devido às dificuldades de vigilância na longa extensão que existe nas fronteiras em 11 estados da Federação e os países vizinhos.

Há ainda um “jogo de empurra” entre as autoridades. De um lado, algumas alegam que de nada adianta fiscalizar as fronteiras se não for atacado de forma mais eficiente o mercado consumidor, enquanto outras, de outro lado, alegam que não adianta atacar o consumo, se as fronteiras não forem bem vigiadas.

Trata-se, portanto, de um problema de alta complexidade, mas que exige uma junção de esforços entre as autoridades competentes da União, dos estados, dos municípios, e principalmente da própria sociedade, para buscar uma solução viável para esse crucial problema.  É o que se espera.

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