Editorial 13/03/2020

A prisão do astro de futebol Ronaldinho Gaucho e o seu Irmão, Assis, também ex-jogador de futebol, no Paraguai, pegou o mundo do esporte de surpresa. O ex-craque da seleção brasileira, com passagens por inúmeros clubes do país e do exterior, que com a sua habilidade encantou o mundo, da mesma forma que já ocorreu com muitos outros astros, não soube lidar com a fama e muito menos os milhões que ele amealhou durante a sua vitoriosa carreira.

Grande parte dos jogadores de futebol são integrantes de famílias pobres e habitantes de bairros das chamadas periferias das grandes cidades e que tiveram poucas oportunidades de frequentar uma educação adequada. Aí, quando eles são bafejados pela sorte de poder mostrar os seus talentos e, consequentemente, ganhando fama e dinheiro, suas cabeças entram em parafuso. Pensam que podem tudo. Acham que o poder do dinheiro ganho fácil pode lhes proporcionar o que quiserem. Pode ser que alguns pensem assim. Mas na prática, quem não tiver uma boa estrutura familiar para vencer os desafios da vaidade, ter muitos recursos financeiros pode ser a perdição ao invés da felicidade. Este é só mais um exemplo de que ser rico e famoso pode ser bom, mas pode ser ruim também, se o indivíduo não tiver uma boa estrutura capaz de lhe garantir o necessário equilíbrio para saber usar bem o dom que Deus lhes deu de graça.

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