A Notícia Esportiva – 29/11/2019

Nacional chega a 19 reforços confirmados para o Módulo II de 2020

Com a política de anunciar um reforço por dia, o Nacional de Muriaé segue revelando pouco a pouco a composição do seu elenco para a disputa do Campeonato Mineiro do Módulo II do próximo ano.

Até esta quinta-feira (28), 19 nomes já haviam sido confirmados. Entre eles, sete jogadores que já vestiram a camisa do clube em 2019, o que pode significar uma base para a montagem do time, que vai ser comandado pelo treinador Gian Rodrigues.

O Módulo II tem início previsto para o dia 8 de fevereiro. A tabela da competição ainda não foi divulgada pela Federação Mineira.

A apresentação do NAC para o início da pré-temporada está prevista para o dia 3 de janeiro, às 16h, no Centro de Treinamento, anexo ao estádio Soares de Azevedo.

CONFIRA OS REFORÇOS JÁ CONFIRMADOS PELO NACIONAL

Goleiros: Erick, Leandrão e Lucas Fritz

Lateral-direito: Jairo

Lateral-esquerdo: Jhonathan Moc

Zagueiros: Douglas Alemão, Elder, Felipe e João Bruno

Volantes: Gustavo Nicola, Léo Índio e Rodrigo Paulista

Meias: Danielzinho, Dival, João Willian e Max

Atacantes: Lucas Sales, Rafamar e Douglas

 

Muriaeense participa de corrida no deserto do Saara

O atleta muriaeense Albino Pinto da Rocha participou no último final de semana do Mountain Deserto do Saara, maratona que aconteceu no maior deserto do mundo. A prova foi disputada no Marrocos.

Prestes a completar 73 anos de idade, Albino foi o 1º colocado em sua categoria, para atletas acima de 65 anos.

Com dificuldades inerentes à corrida na areia, Albino relatou que inicialmente pensou em correr 10 km, mas conseguir se superar e completar 25 km, com tempo superior a 3 horas de prova.

A competição foi realizada no período de inverno no local. Ainda assim, a temperatura chegou a aproximadamente 38ºC.

Referência no esporte em Muriaé, Sr. Albino acumula experiências em várias competições ao redor do mundo. Essa foi a segunda vez que correu no Saara, além de recentemente ter participado de uma prova no Ushuaia, local que é apelidado de “fim do mundo”.

OPINIÃO

“A bola não entra por acaso”

Esse é o título do livro de Ferran Soriano, atual CEO do Manchester City, da Inglaterra, e que à época do lançamento da obra, em 2010, era executivo do Barcelona, da Espanha.

A frase é uma daquelas que nos faz refletir sem sequer precisar ler o livro. É quase autoexplicativa: o que vemos no campo de futebol é, na maioria das vezes, resultado do que é feito fora dele.

O penúltimo final de semana de novembro de 2019 vai ficar marcado para sempre na história do Flamengo. No sábado, campeão da Libertadores ao vencer o River Plate por 2 a 1, numa virada emocionante conquistada nos minutos finais. No domingo, confirmação do título do Campeonato Brasileiro.

Duas conquistas em dois dias. Somadas ao Campeonato Carioca, uma tríplice coroa ainda mais impressionante do que aquela conquistada pelo Cruzeiro em 2003, que teve Estadual, Brasileiro e Copa do Brasil. Para dar o tom do tamanho do feito, basta lembrar que apenas o Santos de 1962, liderado por ninguém menos que Pelé, havia conquistado a principal competição nacional e a Libertadores no mesmo ano no Brasil.

Feitos impressionantes do Flamengo, que ainda pode repetir 1981 e conquistar o Mundial de Clubes. Até a disputa em dezembro, “cumpre tabela” nas rodadas que restam do Brasileirão, mas já no primeiro jogo pós título fez 4×1 no Ceará e deu mostras que vai perseguir e quebrar praticamente todos os recordes da competição.

Mas o estonteante Flamengo de 2019 não começou esse ano. Lembra-se que a bola não entra por acaso? Então, para começar a “entrar” agora, o clube carioca precisou passar por uma grande transformação, uma gestão profissional e teve que sacrificar resultados imediatos em campo por uma projeção de um futuro melhor. Futuro que parece finalmente ter chegado…

Para entender melhor, precisamos voltar ao ano de 2013, quando começava a administração de Eduardo Bandeira de Mello, que permaneceu até 2018 no comando do clube. Fora a conquista da Copa do Brasil logo no primeiro ano, neste período o Flamengo conquistou apenas mais dois títulos estaduais (2014 e 2017). E brigou contra o rebaixamento em 2013. Olhando apenas esse dado, pode-se pensar que a gestão foi um fracasso.

Decisões equivocadas no comando do futebol à parte, Bandeira de Mello deu início a uma revolução. Tendo como aliado um generoso aumento nas cotas de televisionamento, o Flamengo foi contra o senso comum no futebol brasileiro, de gastar tudo de uma vez, para solidificar as bases financeiras, pagando contas e dando ares de gestão profissional em um meio dominado por amadores.

O torcedor às vezes entendia, muitas vezes não. Mesmo sabendo que poderia colher os frutos mais à frente, o lado passional cobrava melhores times, melhores resultados. Teve que conviver com o “cheirinho”, brincadeira criado pelos próprios rubro-negros e que acabou virando arma para os torcedores rivais.

Mas ano após ano as contas foram se ajustando mais, as receitas aumentando e um crescimento sustentável foi sendo alcançado. Investimentos em contratações também foram subindo, o que permitiu em 2019 alcançar valores próximos a R$ 200 milhões, algo nunca visto por aqui.

Gabriel Barbosa, o Gabigol, recebe cerca de R$ 1,2 milhões por mês. O treinador Jorge Jesus, valores próximos a este. O Flamengo teve que investir para trazer Bruno Henrique, Arrascaeta, Gerson, Rodrigo Caio e oferecer salários generosos a Rafinha, Filipe Luís…

O clube agora está em um círculo virtuoso: títulos geram prêmios em dinheiro, torcedores aderem ao Sócio-Torcedor e lotam os estádios, produtos são amplamente vendidos e por aí vai. Isso não seria possível sem a austeridade implantada em anos anteriores.

Os dois gols marcados na final contra o River vão ficar sempre na memória do torcedor: a arrancada de Bruno Henrique, o toque de Arrascaeta no primeiro gol; o lançamento de Diego, a falha de Pinola no segundo…

As finalizações certeiras do artilheiro Gabigol fizeram a bola balançar as redes do estádio Monumental de Lima. Mas ela não entrou por acaso…

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